Cidades goianas registram umidade abaixo do nível do deserto do Saara; veja
Veja quais cidades goianas tiveram piores índices de umidade
Cidades goianas registram umidade abaixo do nível do deserto do Saara. Seis cidades brasileiras registraram índices de umidade do ar abaixo dos 10% nesta terça-feira (13/8), condições consideradas piores do que as do deserto do Saara. Os dados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e indicam que a umidade mínima no Brasil chegou a 7%, enquanto a temperatura máxima alcançou 38°C.
Os municípios de Bom Jardim da Serra (SC), Cotriguaçu (MT) e Itiquira (MT) apresentaram os menores índices de umidade do país, com 7%. As medições ocorreram às 15h, horário em que a umidade atinge seus níveis mais críticos. No estado de Goiás, as cidades de Goiás e Caiapônia registraram umidade de 9%, mesmo índice observado em São Romão, no estado de Minas Gerais.
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No deserto do Saara, localizado no norte da África, a umidade no mesmo horário chegou a 66%, com temperaturas de 35ºC, conforme dados do Met Office, o serviço nacional de meteorologia do Reino Unido. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que os índices de umidade sejam iguais ou superiores a 60% para garantir a saúde humana.
Registros alarmantes
As cidades afetadas também apresentaram variações significativas de temperatura. Em Bom Jardim da Serra, a mínima registrada foi de -3°C e a máxima de 10°C. Em Mato Grosso, Cotriguaçu registrou mínima de 18°C e máxima de 38°C, enquanto Itiquira teve mínima de 11°C e máxima de 33°C.
Já em Goiás, a cidade de Goiás registrou mínima de 12°C e máxima de 35°C, e Caiapônia teve mínima de 10°C e máxima de 32°C. Em São Romão, Minas Gerais, as temperaturas variaram entre 13°C e 32°C.
O Inmet emitiu alertas de baixa umidade nas cores amarela, laranja e vermelha para diferentes regiões do país. Cidades goianas registram umidade abaixo do nível do deserto do Saara. Enfim, a previsão é de que as condições de baixa umidade continuem nos próximos dias, especialmente na região central do Brasil, onde uma massa de ar seco tem contribuído para a queda na umidade relativa do ar e o aumento das temperaturas.