A Polícia Civil de Goiás confirmou que o policial militar da reserva Clédio Vilela Cardoso, de 50 anos, encontrado morto em abril deste ano em uma chácara na zona rural de Pirenópolis, foi vítima de homicídio. A investigação inicial considerava a possibilidade de um mal súbito, mas uma nova análise revelou que Clédio foi baleado na cabeça, o que resultou em sua morte.
A descoberta foi feita pelo delegado Tibério Martins, responsável pelo caso. De acordo com a investigação, Clédio alimentava seis cães na chácara onde morava. Após sua morte, sem ninguém para cuidar dos animais, os cães acabaram devorando o corpo do ex-soldado. Quando a polícia encontrou seus restos mortais em 21 de abril, restava apenas a ossada. Como não havia sinais de violência ou arrombamento na casa, a hipótese de morte natural foi inicialmente considerada.
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No entanto, a investigação deu uma reviravolta quando os peritos identificaram um ferimento por arma de fogo na cabeça da vítima. Com essa nova informação, o delegado Tibério Martins confirmou que se trata de um caso de homicídio. Apesar disso, os detalhes sobre a autoria do crime ainda estão sob investigação, e a polícia continua em busca de pistas para esclarecer o caso.
A descoberta do corpo de Clédio ocorreu depois que membros da igreja que ele frequentava estranharam sua ausência em algumas celebrações. Preocupados, os fiéis foram até a chácara e encontraram os restos mortais ao lado de uma mesa. Onde havia um caderno de anotações e algumas ferramentas. A localização isolada da chácara havia inicialmente reforçado a ideia de morte natural. Porém, agora a investigação segue uma nova direção em busca dos responsáveis pelo crime.
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