Maduro descarta novas eleições e usa exemplo de Bolsonaro para justificar sua decisão
Mesmo diante das pressões internacionais, Maduro mantém sua posição firme e indica que não atenderá às demandas por uma nova eleição
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, rejeitou as sugestões de novas eleições propostas pelo presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e pelo governo dos Estados Unidos. Essas propostas visavam resolver a crise política e social prolongada na Venezuela; no entanto, Maduro rapidamente descartou-as.
Para defender sua decisão, Maduro comparou com o cenário político recente do Brasil, mencionando o ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele destacou que, apesar das alegações de fraude eleitoral feitas por Bolsonaro após a derrota em 2022, o Brasil não convocou novas eleições. Portanto, Maduro usou esse exemplo para argumentar que alegações de irregularidades eleitorais não justificam a reabertura do processo eleitoral.
“Se em outros países, mesmo com alegações de fraude, como vimos no Brasil, não houve novas eleições, por que aqui deveria ser diferente? Nosso governo foi eleito de forma legítima, e não cederemos a pressões externas,” afirmou Maduro em um pronunciamento oficial.
Além disso, Maduro criticou as interferências estrangeiras nas questões internas da Venezuela, exigindo que Brasil e Estados Unidos respeitem a soberania venezuelana. Ele reiterou que a decisão sobre novas eleições é uma prerrogativa exclusiva do governo venezuelano e qualquer tentativa de influenciar essa decisão seria uma violação da autonomia nacional.
Mesmo diante das pressões internacionais, Maduro mantém sua posição firme e indica que não atenderá às demandas por uma nova eleição. A situação reflete a complexa dinâmica política da Venezuela, onde a legitimidade do governo continua sendo amplamente debatida, tanto nacional quanto internacionalmente.