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segunda-feira, 18 de novembro de 2024
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Saúde

Nova variante da Mpox preocupa autoridades de saúde: saiba mais sobre a doença

A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que a Mpox tem avançado, além de surgir uma nova variante com potencial de ser mais letal.

Postado em 16 de agosto de 2024 por Andresa Cardoso
Paciente, de 66 anos, viajou recentemente pelo continente africano | Foto: Reprodução/NIAID
Paciente, de 66 anos, viajou recentemente pelo continente africano | Foto: Reprodução/NIAID

A Mpox (vírus monkeypox) recentemente virou alvo de preocupação entre agentes de saúde do mundo inteiro. A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que a doença tem avançado, além de surgir uma nova variante com potencial de ser mais letal.

Na última terça-feira (13), a agência de saúde da União Africana (Africa CDC), declarou estado de emergência de saúde pública, devido o aumento da incidência de casos no continente africano.

O Brasil já tomou providências: o Ministério da Saúde convocou, ainda no dia 13, uma reunião para debater atualizações e recomendações, além de um plano para conter a doença. A doença era conhecida anteriormente como “varíola dos macacos”, e o Brasil já registrou 709 casos da doença só este ano, e 16 mortes.

Leia também: Saúde negocia compra de 25 mil doses de vacina contra mpox

Em nota, o Ministério da Saúde classificou que o risco de disseminação da doença no país é “baixo”, mas garantiu que segue monitorando a situação, junto com a OMS e o Cento de Controle de Prevenção de Doenças (CDC), dos EUA.

Mpox: o que é?

A Mpox é uma zoonose viral (vírus que é transmitido aos seres humanos a partir de animais). Os sintomas são semelhantes aos observados antigamente em pacientes com varíola.

A doença é transmitida principalmente através do contato direto com lesões, fluídos corporais ou secreções respiratórias de pessoas infectadas. Além disso, pode-se infectar pelo compartilhamento de objetos contaminados. Os grupos de maior risco são profissionais de saúde, familiares e parceiros íntimos de pessoas infectadas.

Sintomas da Mpox

Os sintomas que pessoas infectadas apresentaram são febre, dor de cabeça, dores nas costas ou musculares, inflamações nos nódulos linfáticos, além de erupções cutâneas e lesões, que começam no rosto e se espalham pelo corpo, atingindo principalmente as mãos e os pés.

Leia também: Monkeypox: OMS declara estado de alerta de saúde pública em nível global

As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, com líquido claro ou amarelado e podem formar crostas que secam e caem. O número de lesões que uma pessoa pode sofrer pode variar de algumas a milhares. O vírus pode durar de 5 a 13 e os sintomas podem durar de 14 a 21 dias, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Diagnóstico e como tratar

O diagnóstico é feito através de testes moleculares ou sequenciamento genético, feitos com amostra coletadas das lesões cutâneas. Até o momento, não há um tratamento específico para a doença. O tratamento paliativo inclui ações de suporte clínico para aliviar os sintomas, prevenir e tratar complicações e evitar sequelas.

Prevenção

De acordo com a OMS, atualmente existem duas vacinas em uso contra a doença. A entidade solicitou, nesta semana, que as fabricantes dos imunizantes submetam pedidos de análise para o seu uso emergencial, com informações sobre a segurança, eficácia e qualidade das vacinas.

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