Na noite desta segunda-feira (19) de agosto, um espetáculo raro e deslumbrante iluminará os céus: a superlua azul. Esse fenômeno, que ocorre quando a lua cheia coincide com o perigeu — o ponto em que a Lua está mais próxima da Terra em sua órbita — faz com que o satélite natural pareça maior e mais brilhante do que o normal.

O evento, visível a olho nu em todo o Brasil, promete encantar observadores, que não precisarão de equipamentos especiais para apreciar a beleza do fenômeno.

A superlua azul é um fenômeno astronômico que ocorre, em média, a cada dois anos. Nesta segunda-feira, o melhor momento para observar a Lua será ao anoitecer, quando sua luminosidade e tamanho estarão ainda mais evidentes no céu escuro. De acordo com especialistas, locais com horizonte aberto e sem nebulosidade são ideais para a observação. Isso para garantir uma visão clara e desobstruída do satélite.

O Fenômeno da Superlua Azul

O termo “superlua” se refere à lua cheia que ocorre quando a Lua atinge o perigeu. Isso é, quando o ponto em sua órbita onde está mais próxima da Terra. Essa proximidade faz com que a Lua pareça até 14% maior e 30% mais brilhante do que uma lua cheia típica, criando um espetáculo impressionante.

Já o termo “lua azul” é um pouco mais raro e tem um significado específico: refere-se à segunda lua cheia que ocorre dentro de um mesmo mês do calendário.

Embora o nome possa sugerir que a Lua adquire uma coloração azulada, na realidade, ela mantém sua tonalidade habitual. O nome “lua azul” vem de uma antiga expressão inglesa “once in a blue moon”, que significa algo raro ou incomum. 

Entretanto, houve ocasiões no passado em que a Lua realmente adquiriu uma coloração azulada, como após a erupção do vulcão Krakatoa em 1883 e durante grandes incêndios florestais em 1951, quando partículas na atmosfera dispersaram a luz de forma que a Lua parecesse azulada.

A melhor forma de observar a Superlua Azul

Para quem deseja observar a superlua azul da melhor maneira possível, a recomendação é procurar um local com horizonte amplo e livre de obstáculos, como montanhas ou prédios altos. A observação será mais impactante em áreas com pouca poluição luminosa, como campos, onde o brilho da Lua não será ofuscado pelas luzes artificiais das cidades.