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sexta-feira, 15 de novembro de 2024
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Eleições paulistas

Produtor do funk declara apoio a Marçal e gera revolta em Mano Brown

Muitos funkeiros, artistas e fãs se revoltaram com o posicionamento político do produtor

Postado em 20 de agosto de 2024 por Otavio Augusto
Marçal e Rato. Foto: Reprodução/ Instagram

Produtor do funk declara apoio a Marçal e gera revolta em Mano Brown. Henrique Bastos Viana, conhecido como Rato, produtor da Love Funk, declarou apoio a Pablo Marçal (PRTB) à prefeitura de São Paulo. A princípio, essa atitude gerou forte reação entre artistas e seguidores do funk. A Love Funk, uma das maiores produtoras do gênero no Brasil, já produziu trabalhos de MC Ryan, MC Paulin da Capital e MC Gabb, além de colaborações com MC Daniel e Djonga.

Rato recebeu Marçal, candidato de extrema-direita, nos estúdios da Love Funk na última quarta-feira (14). A partir disso, a atitude do produtor provocou críticas, especialmente por ser considerada incoerente com os valores do movimento funk. Djonga, por exemplo, que já colaborou com artistas da produtora, condenou a decisão em suas redes sociais. Ele destacou que políticos fingem gostar de funk e rap, mas que é estranho ver pessoas do movimento apoiando esses candidatos. Além disso, Mano Brown também expressou preocupação. Sem mencionar diretamente Rato, ele alertou sobre as mudanças no cenário político e cultural e como isso poderia levar a decisões contrárias às expectativas.

Revolta de fãs e artistas

Filipe Ret, por sua vez, criticou a posição de Rato no X (antigo Twitter). Ele lamentou ver o rap e o funk, gêneros historicamente marginalizados, apoiando “posições políticas decadentes”. Além disso, MC Hariel, que já trabalhou com a Love Funk, se disse triste com o apoio de Rato a Marçal, comparando a situação a uma “farsa” política.

Por fim, além das críticas dos artistas, muitos fãs da Love Funk se manifestaram nas redes sociais. Comentários como os de Eric Balbinus e Gabriel Teodoro destacaram a contradição entre o apoio a um candidato de extrema-direita e as raízes do funk, que sempre abordou resistência e crítica social. A partir disso, a polêmica se intensificou com a circulação de um vídeo antigo de Marçal, onde ele chamava o funk de “lixo” e “música de estuprador e vagabundo”.

Por fim, Rato reagiu às críticas em suas redes sociais. Ele defendeu sua trajetória na indústria musical, ressaltando o papel da Love Funk em transformar a vida de artistas que começaram do zero. Além disso, ele pediu aos críticos que “acordem cedo e trabalhem” em vez de focarem na vida dele.

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