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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
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SENADO FEDERAL

Pacheco afirma que análise de pedidos de impeachment será feita com cautela

Presidente do Senado defende prudência para evitar instabilidade política

Postado em 23 de agosto de 2024 por Vinicius Lima
Pacheco
Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, diz que pedidos de impeachment serão avaliados com "prudência" Foto: Reprodução

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta sexta-feira que vai analisar com cautela os pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele destacou a importância de agir com prudência para evitar que o país caia em desordem.

Impeachment de Ministros do STF: Um Tema em Ascensão

A declaração de Pacheco ocorreu após ele ser questionado sobre uma reportagem da Folha de S. Paulo. A matéria afirmou que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, teria usado o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de forma irregular para investigar apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Pacheco defendeu a liberdade de imprensa e o devido processo legal. No entanto, ele ressaltou que a reportagem não fornece uma visão completa dos fatos. Ele enfatizou que é essencial deixar que o Judiciário e o Ministério Público examinem a situação. Reiterando sua confiança nas instituições brasileiras e na importância de combater o crime organizado para proteger a democracia.

O Senado Federal já recebeu 47 pedidos de impeachment contra ministros do STF. Alexandre de Moraes lidera a lista com 22 solicitações. Após a divulgação da reportagem, deputados e senadores da oposição começaram a coletar assinaturas para novos pedidos contra Moraes. Pacheco, no entanto, criticou a postura de alguns parlamentares que, segundo ele, buscam apenas “lacração nas redes sociais”. Ele observou que muitos desses parlamentares se acalmaram. Após a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que limita decisões individuais dos ministros do STF. Para Pacheco, qualquer ação drástica que cause uma ruptura entre os Poderes pode prejudicar a economia do país, aumentar a inflação e o desemprego, além de frear o desenvolvimento do Brasil.

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