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segunda-feira, 18 de novembro de 2024
Falsificação

Mulher é presa em Goiânia por uso de diploma falso de enfermagem

Ao ser abordada pela polícia, a mulher alegou que já trabalhava em um hospital público de Goiânia

Postado em 24 de agosto de 2024 por Luana Carvalho
A suspeita, cujo nome não foi divulgado, foi encaminhada à Central de Flagrantes de Goiânia. | Foto: Reprodução

Uma mulher de 33 anos foi presa na última sexta-feira (23) no Setor Marista, em Goiânia. Ao ser flagrada com um diploma falso de bacharelado em enfermagem. De acordo com a Polícia Militar, a suspeita já possuía registro no Conselho Regional de Enfermagem (Coren-GO) como técnica em enfermagem e afirmou ter pago R$ 1,5 mil pelo documento falsificado.

O setor de registro do Coren-GO identificou a fraude ao notar a ausência de uma assinatura essencial no certificado de conclusão do curso. Em nota, o conselho informou que segue protocolos rigorosos para verificar a validade e a autenticidade dos documentos apresentados. Reiterando que repudia qualquer tentativa de falsificação, especialmente no exercício da profissão de enfermagem.

Nota oficial do Coren-GO

Em uma operação rápida e precisa, o Coren-GO evitou o registro de uma profissional técnica de enfermagem que tentou se inscrever como enfermeira utilizando um diploma falsificado. O Setor de Registro e Cadastro detectou a fraude e acionou a Polícia Militar para prender a suspeita em flagrante na sede da autarquia, em Goiânia.

A mulher enfrentará acusações de falsificação de documento público, conforme o artigo 297 do Código Penal Brasileiro, que prevê pena de reclusão de dois a seis anos, além de multa. O Coren-GO destacou que apenas profissionais devidamente qualificados podem registrar-se, e que a análise documental segue protocolos rigorosos para assegurar a idoneidade dos registros.

“Devemos preservar a correta atuação para a saúde dos nossos pacientes. O crime cometido não só prejudica a profissional, mas enfraquece toda a categoria. Estamos atentos para que as medidas cabíveis sejam tomadas e a qualidade da assistência à saúde seja preservada acima de tudo”, afirmou Thaís Luane, presidente do Coren-GO.

Foto: Divulgação PM

Investigações em andamento

Ao ser abordada pela polícia, a mulher alegou que já trabalhava em um hospital público de Goiânia. Ela também revelou que outras colegas haviam adquirido diplomas falsos e indicado a mesma pessoa que lhe vendeu o documento via WhatsApp.

A Polícia Civil encaminhou a suspeita, cujo nome não foi divulgado, para a Central de Flagrantes de Goiânia. Os investigadores ainda não revelaram o nome do hospital onde a mulher trabalhava.

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