Tarantino afirma que Alec Baldwin teve culpa na morte de diretora
Segundo o cineasta, a armeira Hannah Gutierrez-Reed é responsável por 90% do ocorrido, mas Baldwin também deveria ter inspecionado a arma antes da cena
Em uma entrevista para o podcast Club Random, Bill Maher conduziu a conversa em que Quentin Tarantino abordou o trágico falecimento de Halyna Hutchins, a diretora de fotografia do filme *Rust*, que morreu após Alec Baldwin manusear a arma que a atingiu. Tarantino expressou o ator carrega parte da culpa da tragédia.
Segundo o cineasta, a armeira Hannah Gutierrez-Reed é responsável por 90% do ocorrido, mas Baldwin também deveria ter inspecionado a arma antes da cena, o que implica uma parte de responsabilidade para ele também. Para Tarantino, é essencial que o elenco verifique o equipamento antes de se envolver nas cenas.
Quentin Tarantino é um diretor norte-americano conhecido pelos filmes Kill Bill, Pulp Fiction e Bastardos Inglórios.
Julgamento
A Justiça rejeitou o processo que acusava Alec Baldwin de homicídio pelo tiro acidental que vitimou Halyna Hutchins durante as gravações de *Rust*. Após a decisão, Baldwin expressou sua gratidão pelo apoio recebido de seus seguidores no Instagram. A juíza que presidiu o caso aceitou o pedido da defesa para encerrar o processo, argumentando que as autoridades locais haviam entregue a munição real de forma “oculta” para a defesa, o que representava uma violação grave. Segundo a juíza, não havia como o tribunal corrigir esse erro.
Emocionado com a decisão, Baldwin abraçou sua esposa, Hilaria Baldwin. A defesa discutiu a moção que levou ao encerramento do caso sem a presença do júri. De maneira incomum, a promotora Kari Morrissey se autoconvocou para testemunhar sobre o caso.
O caso
Halyna Hutchins, diretora de fotografia, foi fatalmente atingida por Alec Baldwin durante as filmagens do filme *Rust*. Baldwin afirmou que a arma “disparou sozinha”, e o equipamento usado estava acidentalmente carregado com munição real. O diretor Joel Souza também sofreu ferimentos no incidente.
Em 2022, acusaram Baldwin de homicídio involuntário. A acusação foi retirada em abril de 2023, mas a Justiça do Novo México reabriu o caso em janeiro deste ano. Se condenado, Baldwin poderia enfrentar uma pena de até 18 meses de prisão.