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domingo, 17 de novembro de 2024
Gestantes em alerta

Crise financeira paralisa atendimentos em maternidades de Goiânia

Em nota, a SMM afirmou que há previsão de novos repasses à Fundahc, até o dia 3 de setembro

Postado em 29 de agosto de 2024 por Rauena Zerra
Crise financeira paralisa atendimentos em maternidades de Goiânia I Foto: Reprodução

Na manhã desta quinta-feira (28), as três principais maternidades de Goiânia – Nascer Cidadão, Célia Câmara e Dona Iris – foram obrigadas a suspender seus serviços ambulatoriais e eletivos, devido à falta de repasses financeiros por parte da Prefeitura.

Em nota, a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (Fundahc/UFG), responsável pela gestão das unidades, informou que atendimentos de emergência estão sendo realizados, mas há limitação de internações, com possibilidade de transferência de pacientes para outras unidades por meio da Central de Regulação do município. A instituição pontuou também  que a suspensão dos serviços se deve à falta de repasses financeiros por parte da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). 

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Segundo a Fundahc, a dívida acumulada pela Prefeitura de Goiânia já compromete o pagamento de fornecedores de insumos essenciais para o funcionamento das maternidades, como medicamentos, materiais de limpeza e equipamentos médicos.

A SMS, por sua vez, reconheceu a dívida e informou que está trabalhando para regularizar a situação. Em nota, a secretaria afirmou que há previsão de novos repasses à Fundahc na próxima semana, até o dia 3 de setembro. No entanto, a garantia de que os serviços serão normalizados a partir dessa data ainda não é concreta.

Veja nota da A Fundahc/UFG na íntegra 

A Fundahc/UFG informa que os serviços ambulatoriais e eletivos das Maternidades Municipais de Goiânia estão suspensos até que seja alcançada a regularidade financeira dos convênios com a Prefeitura de Goiânia.

Atendimentos de emergência estão sendo realizados, mas há limitação de internações, com possibilidade de transferência de pacientes para outras unidades por meio da Central de Regulação do município.

A Fundahc/UFG reforça que, mesmo com o impacto negativo para a população assistida, as medidas foram adotadas para garantir a segurança de pacientes e profissionais. Reitera, ainda, manter o diálogo contínuo com as autoridades competentes em busca de solução definitiva.

 

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