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quinta-feira, 29 de agosto de 2024
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Prazo final

Quantas horas faltam para encerrar o funcionamento do X (Twitter) no Brasil?

A suspensão ocorreria através de uma ordem judicial eletrônica do STF, encaminhada à superintendência de fiscalização, que, por sua vez, distribuiria às operadoras de telefonia para efetivação

Postado em 29 de agosto de 2024 por Herbert Alencar
X
Foto Reprodução CANVA

Faltam 4 horas para o possível bloqueio do X, anteriormente conhecido como Twitter, no Brasil. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou um prazo de 24 horas para que a plataforma indique um representante no país. O prazo finaliza hoje, dia 29, às 20h07 pelo horário de Brasília. Se o X não cumprir a exigência, ele pode ser suspenso em território nacional.

Se o bloqueio for autorizado, a execução deverá iniciar pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). A suspensão ocorreria através de uma ordem judicial eletrônica do STF, encaminhada à superintendência de fiscalização, que, por sua vez, distribuiria às operadoras de telefonia para efetivação.

Na prática, a comunicação na internet ocorre por meio de endereços IP, longas sequências numéricas que identificam dispositivos conectados, como smartphones, laptops e servidores. No entanto, ao acessar sites, os usuários utilizam nomes de domínio, como x.com. A conversão desses nomes para IP é realizada pelo Sistema de Nomes de Domínio (DNS), crucial para a navegação.

E o uso de VPN?

Especialistas destacam que, mesmo diante do bloqueio, usuários ainda poderiam acessar o X utilizando VPN (Rede Privada Virtual). Essa tecnologia cria uma conexão encriptada entre o dispositivo do usuário e um servidor remoto, ocultando o endereço IP original e garantindo privacidade nas atividades online.

Entretanto, já houve precedentes no país que restringiram o uso de VPN. Em maio de 2023, Moraes ameaçou retirar o Telegram do ar devido a mensagens enviadas contra o PL das Fake News. Embora o bloqueio não tenha ocorrido, o despacho previa multa de R$ 100 mil para quem utilizasse “subterfúgios tecnológicos” para acessar o aplicativo suspenso, sendo amplamente interpretado como uma referência ao uso de VPN.

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