Greve de eletricistas paralisa mais de 900 atendimentos em Goiânia
Manutenção, reparos e emergências na rede elétrica são afetados pela mobilização da categoria
Greve de eletricistas paralisa mais de 900 atendimentos em Goiânia. A greve dos eletricistas em Goiânia começou na manhã de hoje e paralisou mais de 900 atendimentos de manutenção e reparos na rede elétrica da capital e em cidades do interior do Estado. O Sinditelgo, sindicato que representa os eletricistas de Goiás, lidera a mobilização. A paralisação afeta principalmente as empresas Elcop Engenharia e PSE, que prestam serviços para a concessionária de energia Equatorial Goiás.
Á princípio, os trabalhadores realizaram piquetes desde as primeiras horas da manhã na sede da Elcop, localizada no Jardim Petrópolis, em Goiânia. Eles bloquearam a saída dos veículos responsáveis pelos serviços de manutenção e emergência. Com isso, interromperam os atendimentos programados para o dia. Além disso, os manifestantes também desligaram a energia da Elcop, impedindo o acesso da empresa às Ordens de Serviço da Equatorial.
A greve causou a suspensão de mais de 100 atendimentos pela Elcop. Somando as demais empresas que prestam serviços para a Equatorial em Goiás, o número total de atendimentos não realizados ultrapassou 900.
Durante o dia, a greve gerou tensões. Os grevistas ameaçaram depredar o patrimônio das empresas. Sendo assim, caso cumpram essas ameaças, há risco de interrupções no fornecimento de energia em áreas da cidade. Isso pode prejudicar o atendimento a emergências, inclusive em hospitais e residências que dependem de suporte elétrico contínuo para pacientes em tratamento intensivo.
Por fim, a Elcop obteve uma liminar judicial que determina ao sindicato e seus filiados que cessem qualquer ato que perturbe ou impeça o uso das instalações e bens da empresa. O descumprimento pode gerar multa diária de R$ 10.000,00.
Nota oficial da Equatorial
A Equatorial Goiás informa que reconhece a legitimidade dos sindicatos e que acompanha as negociações. A companhia esclarece que o sindicato em questão não representa os colaboradores próprios da distribuidora de energia, mas os funcionários das empresas terceirizadas.
A concessionária lembra que o acordo coletivo firmado com o sindicato dos colaboradores próprios foi aprovado pela categoria em maio deste ano.
A distribuidora salienta que foi informada pelas empresas parceiras que o sindicato não realizou a comunicação prévia sobre eventual paralisação, sendo este um requisito legal obrigatório, o que torna irregular qualquer movimento.
Por fim, a Equatorial Goiás reforça que, para evitar qualquer impacto na prestação de serviços para os clientes, mobilizou equipes próprias e de outras regiões não afetadas pela grave para reforçar o efetivo.
Assessoria de Imprensa Equatorial Goiás