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sábado, 31 de agosto de 2024
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Stalking

Homem é alvo de mandado por perseguir garotas de programa em Goiânia

O homem é investigado por supostamente criar perfis falsos em várias redes sociais para perseguir e enviar mensagens ofensivas, ameaçadoras e humilhantes às vítimas

Postado em 31 de agosto de 2024 por Rauena Zerra
O homem foi alvo de mandado de busca e apreensão em Goiânia I Foto: Divulgação/PC-GO

Um homem foi alvo de mandado de busca e apreensão em Goiânia após ser acusado de perseguir e ameaçar mulheres, em especial, garotas de programa, por meio de perfis falsos nas redes sociais. O suspeito vinha sendo investigado desde o início do ano pela 9ª Delegacia Distrital de Polícia.

O homem criou perfis falsos em várias redes sociais para perseguir e enviar mensagens ofensivas, ameaçadoras e humilhantes às vítimas. “O indivíduo se utilizava de perfis falsos nas redes sociais para proferir ofensas verbais e perseguir mulheres, em especial, garotas de programa”, disse a Polícia Civil em nota. 

Ainda de acordo com a nota, o caso apurado, a conduta reiterada vinha acontecendo desde o início de 2024, com o uso também de contas no WhatsApp para proferir xingamentos, humilhações e violência psicológica. Durante a operação, foram apreendidos celulares e um tablet utilizados pelo suspeito para cometer os crimes.

O que é stalking?

Stalking é a perseguição obsessiva e repetitiva de uma pessoa, que invade sua privacidade e causa medo e angústia. As formas de perseguição são diversas e podem ocorrer tanto no mundo físico quanto no digital, através de mensagens, ligações, e-mails, monitoramento nas redes sociais e até mesmo atos de vandalismo.

O stalking, antes considerado apenas uma contravenção penal, ganhou status de crime no Brasil com a Lei nº 14.132/21. Essa mudança legislativa foi um marco importante na luta contra a perseguição, garantindo penas mais severas para os agressores e oferecendo maior proteção às vítimas. Até então, o ato de perseguir alguém era enquadrado como ‘perturbação da tranquilidade’, com penas mínimas e pouco efetivas para coibir essa prática.

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