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segunda-feira, 2 de setembro de 2024
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Beleza de Goiânia

Ipês começam a florir em Goiânia

São cerca de 50 mil árvores espalhadas pela cidade, entre ipês roxos, amarelos, brancos e rosas

Postado em 1 de setembro de 2024 por Tathyane Melo
Floração de ipês dura cerca de cinco dias | Foto: Jucimar de Souza/ Secom

Goiânia se transforma em um espetáculo de cores e encantamento durante a floração dos ipês. São cerca de 50 mil árvores espalhadas pela cidade, entre ipês roxos, amarelos, brancos e rosas, segundo pasta municipal de meio-ambiente. Dentre as variedades, só de ipê-amarelo há cerca de 10 espécies diferentes. Essas árvores, conhecidas como caducifólias, perdem suas folhas em um período específico do ano, permitindo que as flores surjam em seu esplendor.

As diferentes espécies de ipês não florescem simultaneamente. Os ipês roxos e rosas abrem o ciclo de floração, seguidos pelos amarelos e brancos, que encerram essa sequência colorida. Em várias partes da cidade, como nas unidades de preservação, na Avenida Goiás Norte, no Parque Beija-Flor, no Paço Municipal, na Avenida T-63 e no entorno do Zoológico, é possível admirar esses cenários. Goiânia, nesse período, se enche de flores em cada esquina.

Os ipês são árvores nativas do Brasil, e sua floração está diretamente relacionada ao clima. O período de seca ativa um mecanismo de defesa, fazendo com que as flores apareçam como uma forma de perpetuação da espécie, por meio das sementes que resultam dessa floração.

A beleza das árvores tem inspirado moradores e turistas, que não perdem a oportunidade de registrar selfies em meio às cores vibrantes das flores. De acordo com a pasta, a floração dos ipês dura em torno de cinco dias. Algumas árvores, no entanto, podem florescer mais de uma vez ao ano.

O ipê mais antigo de Goiânia

O ipê mais antigo da capital tem aproximadamente 70 anos. Trata-se de um ipê-amarelo, que ainda está na fase final de perda das folhas e deve florescer em breve. Localizado na Avenida Contorno, no Centro, próximo ao Parque Mutirama, a árvore é objeto de uma propositura de lei em tramitação que visa torná-la patrimônio natural da cidade.

Para os biólogos da pasta, o tombamento de árvores como essa representa o reconhecimento de sua importância ambiental e sociocultural, além de sua conexão com a história da cidade. O ipê-amarelo pode atingir de 6 a 14 metros de altura, com um tronco de 30 a 50 centímetros de diâmetro.

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