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sábado, 21 de dezembro de 2024
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Onda de calor

Como evitar susto na conta de energia com altas temperaturas e tempo seco

Essa mudança vai refletir num aumento de R$ 7,877 (mais os impostos) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos

Postado em 3 de setembro de 2024 por Alexandre Paes

Uma massa de ar quente avança sobre o estado e os termômetros devem registrar altas temperaturas nos próximos dias. Segundo o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), as previsões indicam temperaturas máximas que podem chegar aos 40 graus em algumas áreas, especialmente no Norte e Oeste. 

Cidades como Porangatu, Rio Verde, Jataí, Catalão, Itumbiara e Luziânia estão entre as que podem enfrentar as maiores altas nas temperaturas. Em Goiânia, os termômetros devem registrar máximas em torno de 35°C. O predomínio de sol e a ausência de chuvas nos próximos dias contribuem para as condições climáticas extremas em Goiás durante todo mês de setembro.

Outro fator que vai incidir sobre a conta de energia é a bandeira tarifária, que por determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica passa a ser vermelha no mês de setembro. Essa mudança vai refletir num aumento de R$ 7,877 (mais os impostos) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A decisão da Aneel por optar pela bandeira vermelha patamar 2 foi em razão da previsão de chuvas abaixo da média, com impacto direto nos reservatórios das hidrelétricas do país (em cerca de 50% abaixo da média). 

Esse cenário de escassez de chuvas, somado ao mês com temperaturas superiores à média histórica em todo o país, faz com que as termelétricas, com energia mais cara que hidrelétricas, passem a operar mais. As concessionárias de energia somente seguem o que determina o Governo Federal e não tem influência sobre as medidas adotadas.

Com a mudança na bandeira pela Aneel e a chegada do calorão, já imaginou economizar na conta de energia? É que em plena seca e altas temperaturas, encontrar maneiras de reduzir e poupar não é apenas questão de cortar gastos, mas também de adotar práticas que promovem um consumo mais consciente.  

É que com o aumento das temperaturas o consumo de energia naturalmente cresce. Porém, não traz impactos apenas na conta no final do mês, mas sobrecarrega a rede elétrica. Com mais eletrodomésticos conectados na tomada, o sistema pesa e podem ser registradas oscilações. Só que com medidas básicas, os clientes podem ajudar não apenas o bolso, mas garantir a estabilidade do fornecimento. 

Uma forma de economizar ainda mais é reduzindo o tempo no chuveiro. Por exemplo, dois banhos diários de quinze minutos em potência máxima (inverno) consome em média R$ 66,90 por pessoa ao mês. Reduzindo a temperatura para o modo verão e ajustando o tempo debaixo do chuveiro para sete minutos, o custo cai para R$ 15,60 por pessoa. Em uma casa com quatro pessoas, isso pode resultar em uma economia total aproximada de R$ 205,00 no mês. 

Tenha cuidado com o uso do ar-condicionado. Nos períodos mais quentes esse equipamento gasta bem mais energia do que o normal. Como ele fica ligado muitas horas diariamente, o impacto na conta de energia pode ser muito alto. Um ar-condicionado do tipo split, com potência entre 10.001 e 15.000 BTU’s, gasta aproximadamente R$ 196,38 ao mês, operando 8 horas diárias e em condições normais de temperatura. 

Nos períodos de calor extremo esse consumo pode facilmente dobrar, por isso o seu uso requer atenção. Uma alternativa mais econômica é o ventilador de teto, que gasta cerca de R$ 17,76 mensais pelas mesmas 8 horas de uso, um custo 11 vezes menor do que do ar-condicionado.

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