Logo no início de seu mandato, Lula reclamou do estado de conservação do Alvorada, afirmando que móveis de gestões anteriores haviam desaparecido. Ele sugeriu que os ex-ocupantes “levaram tudo”. Janja, a atual primeira-dama, também criticou a situação do palácio. Entretanto, Bolsonaro e Michelle negaram as acusações, afirmando que todos os móveis estavam guardados no local.
Em setembro de 2023, a Presidência da República localizou os 261 itens supostamente desaparecidos, após uma comissão de inventário realizar uma conferência. A comissão encontrou todos os móveis em diferentes áreas do Alvorada. A Casa Civil explicou que iniciou a conferência em novembro de 2022, quando os itens ainda não estavam localizados. No entanto, com o fim do trabalho, confirmaram a presença de todos os bens.
O juiz Diego Câmara, ao emitir a sentença, destacou que as declarações de Lula e Janja causaram danos à honra de Jair e Michelle Bolsonaro, uma vez que os móveis sempre estiveram sob a guarda da União. Embora a decisão tenha sido desfavorável ao governo, ele ainda pode recorrer.
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