Atentado de 11 de setembro completa 23 anos
O atentado resultou em quase 3.000 mortes, provocando mudanças profundas nas políticas de segurança global
Nesta quarta-feira, marcam-se 23 anos do atentado de 11 de setembro de 2001. A Al-Qaeda foi responsável por coordenar um ataque que chocou o mundo, resultando em quase 3.000 mortes e provocando mudanças profundas nas políticas de segurança global, especialmente nas leis contra o terrorismo.
Dois aviões atingiram as Torres Gêmeas em Nova York. O primeiro avião colidiu com a Torre Norte às 8h46. Depois, às 9h03 outro avião colidiu com a Torre Sul. Aproximadamente duas horas depois, as torres desabaram. Isso resultou na perda de aproximadamente 2.753 vidas, incluindo trabalhadores, socorristas e passageiros dos aviões. Cerca de quarenta minutos após a colisão com as torres, um segundo avião sequestrado atingiu o Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos EUA em Washington, D.C., matando 184 pessoas.
O quarto avião, o Voo 93 da United Airlines, tinha como alvo provável a Casa Branca ou o Capitólio. No entanto, os passageiros, conscientes dos ataques anteriores, enfrentaram os sequestradores e, como resultado, a aeronave caiu em um campo na Pensilvânia. Todos os 44 a bordo perderam a vida.
Al-Qaeda
A Al-Qaeda é uma organização fundamentalista que surgiu no Paquistão no final dos anos 1980. Seu aparecimento está vinculado à Guerra do Afeganistão de 1979 e à resistência dos muçulmanos contra as forças soviéticas. Entre seus fundadores estava Osama bin Laden, e a organização foi responsável pelos atentados de 11 de setembro de 2001.
Osama bin Laden morreu em maio de 2011. De acordo com a Casa Branca, o líder da Al-Qaeda resistiu à prisão e foi baleado na cabeça e no peito. O corpo foi lançado ao mar após um ritual religioso feito conforme a tradição islâmica.
Antiterrorismo
O atentado de 11 de setembro provocou uma grande reestruturação nas políticas de segurança tanto nos Estados Unidos quanto ao redor do mundo. Uma das ações imediatas foi a criação do Departamento de Segurança Interna dos EUA (DHS) e a aprovação do Patriot Act, que ampliou significativamente os poderes do governo em termos de vigilância e combate ao terrorismo.
Internacionalmente, os países intensificaram suas medidas de segurança em aeroportos, adotando controles mais rigorosos. Entre eles estão: o uso de scanners de bagagem mais avançados e procedimentos mais severos de controle fronteiriço. Além disso, as organizações internacionais aumentaram a cooperação na troca de informações para evitar futuros ataques terroristas, o que afetou o equilíbrio entre segurança e direitos civis.