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quarta-feira, 11 de dezembro de 2024
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Eleições 2024

A disputa acirrada pelo voto feminino em Aparecida

Candidatos articulam para mostrar que mulheres participarão ativamente de suas gestões e mais: que pretendem ampliar políticas públicas, garantir a valorização e promover ações de combate à violência

Postado em 17 de setembro de 2024 por Felipe Cardoso
Candidatos articulam para mostrar que mulheres participarão ativamente de suas gestões e mais: que pretendem ampliar políticas públicas, garantir a valorização e promover ações de combate à violência | Foto: Reprodução

Cada vez mais as mulheres exercem papel de influência nas eleições. Historicamente, todos sabem, as disputas políticas são encabeçadas por figuras masculinas. No entanto, essa realidade tem sido transformada graças a uma participação mais calorosa e efetiva por parte das mulheres que quebram, corajosamente, as barreiras do jogo político. Em Aparecida de Goiânia a situação não é diferente. Ainda que nenhuma mulher dispute a prefeitura municipal, a população feminina tem mostrado poder para ‘definir o jogo’. 

Em Goiás, tal qual no Brasil, a população feminina representa a maior fatia do eleitorado. Ante a um comportamento cada vez mais participativo, é natural que se mobilizem em prol de um ou outro candidato. Não à toa, os principais nomes da cena aparecidense têm despendido esforços para conquistar a confiança do público feminino. 

No último final de semana, na tentativa de mostrar que as mulheres estão “ao seu lado”, o candidato do PL, Professor Alcides, encabeçou o que chamou de “caminhada das mulheres”.  “A grande caminhada das mulheres mostrou toda a força, a garra e a união. Seguimos construindo um futuro com mais oportunidades, voz e respeito para todas”, disse.

Dias antes, o candidato apresentou um plano com foco na igualdade salarial, saúde e segurança para as mulheres aparecidenses. Ele propõe redução da disparidade salarial, criação do Hospital Municipal da Mulher e políticas de segurança voltadas para fortalecimento dos vínculos familiares. O candidato também destaca ações inclusivas no esporte, promovendo infraestrutura e profissionais capacitados para garantir oportunidades para todos. 

Na outra ponta, o candidato da base governista, Leandro Vilela (MDB), tem prometido uma gestão voltada à valorização das mulheres por meio de políticas públicas e ações de combate à violência. O emedebista ressalta que buscará parcerias com o governo estadual e também implantará programas específicos voltados para a melhoria da qualidade de vida das mulheres, com um governo “justo e igualitário”. 

Além disso, ele considera essencial investir na melhoria da qualidade de vida das aparecidenses, proporcionando acesso a serviços de saúde, educação e oportunidades econômicas. “Infelizmente, muitos gestores ainda não têm desempenhado seu papel na valorização das mulheres, que enfrentam desafios como desigualdade de gênero, violência doméstica, falta de emprego, discriminação no trabalho, e acesso inadequado à saúde e educação”, afirma.

“Nosso objetivo é proporcionar melhores condições de vida e desenvolvimento. Por isso, vamos ampliar as vagas nos CMEIs, implantar programas de apoio às gestantes e oferecer um atendimento mais humanizado às mulheres em nossas unidades de saúde”, finaliza.

Já o candidato pelo PSB, Willian Panda, diz que, se eleito, vai desenvolver patrulhas para garantir a proteção das mulheres vítimas de violência. Além disso, ele promete promover programas de fortalecimento dos grupos de trabalho da Rede de Mulheres, desenvolver políticas de acesso ao emprego e renda de mulheres com mais de 40 anos e implantar a Casa de Passagem para mulheres. 

Outra proposta do candidato é buscar parceria com o Estado para o funcionamento da delegacia especializada, em plantões 24h, para que mulheres sejam atendidas em com acolhimento diante episódios de violência. “A vítima fica desassistida quando sofre agressões fora do horário de atendimento”, diz. 

Em seu plano de governo, o candidato ressalta que é preciso que “homens e mulheres se unam para combater o machismo, a misoginia e todas as formas de opressão”. E arremata: “a mudança cultural é fundamental para construirmos um futuro onde todas as pessoas possam viver em igualdade e liberdade”.

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