Uma mulher de 64 anos passou mais de duas horas sendo atacada por uma píton gigante na Tailândia antes de ser salva. Arom Arunroj estava lavando pratos na cozinha quando a serpente, com mais de 20 quilos, a atacou. O réptil mordeu sua coxa, derrubou-a no chão e começou a envolvê-la para sufocá-la.

Em pânico, ela tentou lutar contra o réptil e gritou por socorro, mas ninguém a ouviu. Desesperada, agarrou a cabeça da píton na tentativa de evitar a compressão de seus órgãos vitais, mas acabou sofrendo os efeitos da constrição.

Após aproximadamente uma hora e meia, um vizinho ouviu seus gritos e imediatamente chamou a polícia. O sargento Anusorn Wongmali arrombou a porta ao ouvir uma voz fraca do interior. “Ela já estava sendo estrangulada há algum tempo, sua pele estava pálida”, descreveu o sargento. Ele então empurrou a píton e conseguiu libertar Arom, que ainda estava com a cobra enrolada na cintura.

Vale destacar que, na Tailândia, as cobras píton, especialmente a píton birmanesa, são comuns. Essas serpentes habitam várias partes do Sudeste Asiático, como Tailândia, Myanmar (Birmânia), Laos, Camboja e Vietnã. A píton birmanesa é uma das maiores cobras do mundo, podendo atingir até 4 a 5 metros de comprimento, com alguns indivíduos chegando a 6 metros. Embora não seja venenosa, a cobra mata suas presas por constrição. Ela se enrola ao redor da vítima, sufoca-a e depois a engole inteira.