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segunda-feira, 7 de outubro de 2024
Crime hediondo

Pai é preso por estuprar filha de 12 anos durante 5 anos em fazenda de Nova Crixás

De acordo com o relato da vítima à Polícia Militar, o suspeito a ameaçava de morte caso ela contasse para alguém sobre os abusos

Postado em 20 de setembro de 2024 por Rauena Zerra
Em depoimento, o suspeito confessou os crimes e foi autuado em flagrante por estupro de vulnerável I Foto: Divulgação/PM-GO

Na tarde da última quinta-feira (20), um homem, que não teve o nome revelado, foi preso em flagrante suspeito de abusar sexualmente da própria filha de 12 anos durante anos. A menina, que convivia com o pai em uma fazenda na zona rural de Novas Crixás, revelou ter sido abusada sexualmente desde os sete anos de idade.

De acordo com o relato da vítima à Polícia Militar, os abusos ocorriam diariamente, inclusive quando a mãe da criança estava em casa, nos momentos que a genitora estava no banho. O suspeito a ameaçava de morte caso ela contasse para alguém sobre os crimes. “Pois caso fosse descoberto alguém o mataria e a filha  seria a culpada, carregando para sempre o peso de sua morte”, descreve trecho do boletim de ocorrência. 

Na manhã da quinta-feira, não aguentando mais a situação,  a menina chamou para conversar e denunciou o agressor. A criança  relatou que no dia anterior novamente foi vítima de abuso, inclusive enquanto sua mãe tomava banho. 

A Polícia Militar foi então acionada e iniciou as buscas pelo suspeito que fugiu. Após uma intensa perseguição pela região de mata, o homem foi localizado e preso. Durante a prisão, ele resistiu à ação policial e precisou ser contido.

Em depoimento, o suspeito confessou os crimes e foi autuado em flagrante por estupro de vulnerável. O caso causou comoção na comunidade e levantou a suspeita de que possam existir outras vítimas, já que o suspeito trabalhava em uma fazenda e tinha contato com outras crianças.

“ Ele informou que não lembra se teria mais vítimas”, relatou o soldado Ramon, um dos responsáveis por atender à ocorrência, em conversa com O Hoje.

O Conselho Tutelar acompanhou a ocorrência e solicitou acompanhamento psicológico para a vítima. O caso foi encaminhado  à Polícia Civil, que está a cargo das investigações.