Retorno do horário de verão é prudente, mas ministro tem dúvidas
Na coletiva, ele disse que vão considerar outras opções, pois não está convencido de que o horário de verão seja a melhor solução
Após uma reunião no Rio de Janeiro nesta quinta-feira (19), o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) recomendou o retorno do horário de verão.
No entato, o segundo ministro Minas e Energia, Alexandre Silveira, a decisão final cabe ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deverá se posicionar em até 10 dias. Na coletiva, Silveira destacou que outras opções também serão consideradas, pois não está totalmente convencido de que o horário de verão seja a melhor solução.
O ministro enfatizou que o governo não tomará decisões com base em critérios dogmáticos. Em vez disso, a segurança do suprimento energético e a redução das tarifas guiarão as políticas públicas.
Relatório
O relatório do ONS sugere que a volta do horário de verão é prudente e viável, especialmente no contexto do planejamento para os anos de 2025 e 2026. Silveira destacou que o documento reforça a importância do diálogo com as entidades envolvidas na distribuição de energia. Ele acrescentou que, se o estudo apontasse risco de crise energética, o governo não hesitaria em decretar o retorno imediato do horário de verão.
“Não há risco de crise energética”, afirmou o ministro.
Por outro lado, o representante do setor elétrico destacou que não haverá negligência na gestão. Assim, caso o nível das águas permaneça baixo, o governo adotará as medidas necessárias, sempre com base nas condições que orientam as políticas públicas.
“Não teria nenhuma dúvida se tivéssemos risco energético”, reforçou Silveira.