A Polícia Federal (PF) prendeu na manhã desta terça-feira (24/9) um homem suspeito de produzir armas de fogo artesanais com o uso de impressora 3D, em Araraquara (SP), uma submetralhadora 3D.

As investigações, conduzidas pela Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio e ao Tráfico de Armas (Delepat), revelaram que o suspeito fazia parte de um grupo em aplicativos de mensagens, onde trocava informações sobre a fabricação de armas com dezenas de estrangeiros de diferentes países.

A prisão ocorreu no cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão em residências do município. O homem integrava uma rede internacional de indivíduos que compartilhavam técnicas para a produção clandestina de armamento.

Além da submetralhadora em processo de fabricação, os agentes encontraram várias munições no local. O caso segue em investigação para identificar outros possíveis envolvidos na rede de produção de armas caseiras.

O que é uma impressora 3D e como ela tem sido usada ilegalmente

Impressoras 3D, originalmente desenvolvidas para criar objetos de plástico ou metal em camadas, vêm sendo utilizadas de forma ilegal para fabricar armas de fogo de maneira clandestina. O uso desse tipo de tecnologia levanta preocupações sobre a facilidade de acesso a armamento não regulamentado, que pode cair em mãos erradas.

Repressão ao tráfico de armas

A PF tem intensificado operações contra o tráfico de armas e a fabricação ilegal no Brasil, um crime que coloca em risco a segurança pública. A operação em Araraquara é parte de um esforço maior para coibir a circulação de armamento clandestino no país.