O Hoje, O Melhor Conteúdo Online e Impresso, Notícias, Goiânia, Goiás Brasil e do Mundo - Skip to main content

segunda-feira, 9 de dezembro de 2024
PublicidadePublicidade
ciência

Ansiedade pode dobrar risco de desenvolver Parkinson, entenda

A pesquisa foi feita por cientistas da University College London (UCL), no Reino Unido

Postado em 25 de setembro de 2024 por Yasmin Farias
Ansiedade pode dobrar risco de desenvolver Parkinson, entenda
Imagem de um idoso com as mãos na cabeça, preocupado. Foto: Nes/GettyImages.

Um estudo publicado em 2024 no British Journal of General Practice apontou que pessoas com ansiedade podem ter o dobro de risco de desenvolver Parkinson. Além da ansiedade, fatores como depressão, distúrbios do sono, fadiga e comprometimento cognitivo acabaram identificados como potenciais riscos para a condição. Hipotensão, tremores, rigidez muscular, desequilíbrio e constipação também são considerados fatores relevantes.

A pesquisa, feita por cientistas da University College London (UCL), no Reino Unido, analisou dados de mais de 109 mil pacientes com mais de 50 anos. Todos haviam recebido diagnosticos de ansiedade entre 2008 e 2018. Os cientistas compraram o grupo a uma amostra de 878 mil pessoas sem o transtorno. Com isso, o objetivo era investigar a correlação entre ansiedade e o diagnóstico posterior de Parkinson.

Os pesquisadores acompanharam os sintomas associados à doença, como distúrbios do sono, tremores e desequilíbrio, desde o diagnóstico de ansiedade até um ano antes da confirmação de Parkinson, com o objetivo de identificar quais fatores poderiam aumentar o risco de desenvolvimento da doença.

Após ajustes para idade, gênero, fatores socioeconômicos e estilo de vida, os resultados confirmaram um risco duas vezes maior de Parkinson em pessoas com ansiedade. O estudo também considerou histórico de doenças mentais graves, traumatismos cranianos e demência.

Juan Bazo Alvarez, um dos autores do estudo, explicou que a ansiedade é um sintoma conhecido nos estágios iniciais de Parkinson, mas o estudo trouxe novos dados sobre o risco em pessoas acima de 50 anos com início recente de ansiedade. “Esperamos que a identificação dessa ligação permita o diagnóstico precoce da doença e ajude os pacientes a obterem o tratamento adequado”, afirmou.

Você tem WhatsApp ou Telegram? É só entrar em um dos canais de comunicação do O Hoje para receber, em primeira mão, nossas principais notícias e reportagens. Basta clicar aqui e escolher.
Veja também