Coordenador de campanha é preso com vales de combustível em Aparecida de Goiânia
Coordenador da campanha do candidato Professor Alcides é detido
A Polícia Militar do Estado de Goiás prendeu Gilmar Calixto, coordenador da campanha do candidato a prefeito de Aparecida de Goiânia, Professor Alcides (PL), na última terça-feira (24). A abordagem ocorreu em frente a um ginásio de esportes no município, onde havia uma concentração para uma carreata política. Durante a ação, os agentes encontraram milhares de requisições de combustível e uma quantia em dinheiro em espécie com Calixto.
Além disso, os policiais identificaram requisições preenchidas e outras ainda em branco. O valor médio registrado nas notas girava em torno de R$ 50. As requisições pertenciam a um posto de combustíveis localizado próximo a um shopping da cidade. Os militares registraram toda a operação em vídeo, apresentando os materiais apreendidos como prova.
Logo após a prisão, as autoridades encaminharam Gilmar Calixto à Superintendência Regional da Polícia Federal, em Goiânia. A prisão aconteceu a poucos quilômetros da sede da PF. Até o momento, as autoridades não divulgaram detalhes sobre o prosseguimento do caso ou o envolvimento de outras pessoas.
Enquanto isso, o candidato Professor Alcides, que recebe o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro, segue como o favorito na disputa pela prefeitura de Aparecida de Goiânia. Segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Paraná em 11 de setembro, Alcides lidera as intenções de voto com 42,2%. Seus principais adversários, Leandro Vilela (MDB) e William Panda (PSB), aparecem com 33% e 11,1%, respectivamente.
Por fim, o caso segue em investigação, e as autoridades ainda avaliam o impacto do ocorrido na campanha eleitoral.
Posicionamento
O delegado da Polícia Federal (PF) entendeu que não há materialidade ou autoria de crime eleitoral no caso ocorrido na tarde desta terça-feira (24), durante a mega-carreata com a apoiadores de Professor Alcides (PL), que contou com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“O delegado entendeu que não há indícios de materialidade ou autoria de crime eleitoral. Não caiam em fake news. Infelizmente, quando o candidato está liderando todas as pesquisas, todo tipo de golpe é desferido em seu desfavor. Não teve crime, não teve materialidade e não teve autoria. O delegado da Polícia Federal entendeu que não passou de um espetáculo político. Todos saindo pela porta da frente. Dia 6 de outubro quem tem que decidir quem será o prefeito é o aparecidense nas urnas.”, declara o advogado da campanha de Professor Alcides, Victor Hugo Pereira.
Assessoria de Comunicação – Professor Alcides