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quarta-feira, 13 de novembro de 2024
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Lula em NY

Lula aponta urgência de reforma na ONU e no comércio Global

Durante a reunião Lula da Silva defendeu a ampliação da representação da África e da América Latina no Conselho de Segurança da ONU.

Postado em 25 de setembro de 2024 por Yago Sales

Durante uma reunião ministerial do G20 em Nova York, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a importância de aumentar a representação da África e da América Latina no Conselho de Segurança da ONU.

“O Conselho de Segurança tem se mostrado incapaz de resolver conflitos e prevenir crises”, afirmou Lula. Ele acredita que mais representatividade pode ajudar a superar a polarização que paralisa o órgão.

Por isso, Lula reiterou, nesta quarta-feira (25), a necessidade de uma reforma ampla na Organização das Nações Unidas (ONU).

Ele propôs convocar uma conferência internacional para revisar a Carta da ONU. Essa ação faz parte dos esforços do Brasil para remodelar o organismo multilateral.

ONU e a capacidade de discutir o mundo

Nesse sentido, o Brasil planeja apresentar uma proposta de convocação de uma Conferência de Revisão da Carta da ONU. Essa iniciativa baseia-se no artigo 109 do documento.

Leia mais: Lula viaja para 79ª Assembleia da ONU, em Nova York

Lula ressaltou que cada país pode ter sua visão sobre a reforma da governança global. Contudo, ele afirmou que todos devem concordar que a reforma é fundamental e urgente.

Além disso, Lula abordou mudanças no sistema global de comércio. Ele criticou a paralisação da Organização Mundial do Comércio (OMC) por “interesses geopolíticos e econômicos”.

Leia mais: Lula tem microfone cortado em reunião na ONU, entenda

Ele também pediu reformas em organismos multilaterais de crédito, como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI). “Quando o FMI e o Banco Mundial foram criados, suas juntas executivas tinham 12 assentos para 44 países. Atualmente, são 25 assentos para mais de 190 países”, explicou.

Em conclusão, Lula afirmou que a OMC encontra-se paralisada. Ele ressaltou que reverter o impulso ao protecionismo é essencial para garantir um comércio mais equitativo. Portanto, essas mudanças terão um impacto limitado sem reformas efetivas. Assim, a urgência dessas ações se torna ainda mais evidente.

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