Mulher processa Sean “Diddy” Combs por estupro em 2001
Uma mulher processou o rapper Sean “Diddy” Combs nesta terça-feira, acusando-o de tê-la drogado e estuprado em 2001
Uma mulher processou o rapper Sean “Diddy” Combs nesta terça-feira, acusando-o de tê-la drogado e estuprado em 2001. Este caso se soma às já complicadas acusações de tráfico sexual que o músico enfrenta atualmente.
De acordo com o processo apresentado em um tribunal de Nova York, a demandante, então com 25 anos, relata que a levaram ao estúdio Bad Boy Records, onde ela perdeu a consciência após receber uma bebida de Combs e de seu segurança, Joseph Sherman. Ela afirma que acordou amarrada e que ambos a estupraram brutalmente.
Combs, de 54 anos, permanece em prisão preventiva aguardando julgamento por acusações de tráfico sexual, associação criminosa e promoção da prostituição. Ele se declarou inocente e teve seu pedido de liberdade sob fiança negado na semana passada.
Thalia Graves, que permitiu a divulgação de seu nome, revelou que guardou silêncio por mais de 20 anos devido a ameaças e descobriu em 2023 que homens gravaram o estupro e mostraram a outros. “A dor interna após ser atacada sexualmente é profunda e difícil de descrever”, afirmou durante uma coletiva de imprensa, acompanhada de sua advogada, Gloria Allred.
Allred, defensora de vítimas de abuso, afirmou que a ação judicial busca impedir a divulgação do suposto vídeo e requer compensação pelos danos causados. Além disso, os promotores acusam Combs de transportar vítimas entre estados para prostituição, alegando que ele liderava uma organização criminosa que forçava mulheres a relações sexuais sob ameaça.
Conhecido como Puff Daddy ou P. Diddy, Combs se destacou na indústria do hip-hop, produzindo artistas como o falecido The Notorious B.I.G.