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quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
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Proibição

Anvisa estende proibição de produtos à base de fenol no Brasil

A Anvisa tomou essa decisão após o término da vigência de uma medida cautelar de junho, que já impedia esses produtos

Postado em 28 de setembro de 2024 por Leticia Marielle
Anvisa estende proibição de produtos à base de fenol no Brasil. | Foto: Divulgação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou uma resolução no Diário Oficial da União que estende a proibição da fabricação, manipulação, comercialização, propaganda e uso de produtos à base de fenol em procedimentos de saúde e estética. A Anvisa tomou essa decisão após o término da vigência de uma medida cautelar de junho, que já impedia esses produtos, em resposta à morte de um jovem de 27 anos em São Paulo por complicações decorrentes de um peeling de fenol.

Em comunicado, a Anvisa afirmou que ainda investiga o caso do fenol, analisando evidências científicas e informações de entidades de classe. Como esse processo ainda está em andamento, a Anvisa considerou necessária a publicação da nova medida preventiva. A Anvisa destacou que produtos devidamente regularizados permanecem autorizados para as condições específicas de registro. Além de itens utilizados em laboratórios analíticos ou de análises clínicas.

Peeling de fenol

Embora o peeling de fenol seja um procedimento permitido no Brasil, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) recomenda seu uso para tratar o envelhecimento facial severo. Sendo caracterizado por rugas profundas e textura da pele comprometida. O Conselho Federal de Medicina (CFM) sugere que apenas médicos realizem esses procedimentos invasivos. Profissionais especializados em dermatologia ou cirurgia plástica, para garantir segurança e competência técnica aos pacientes.

Homem morre com peeling de fenol

Após um procedimento de peeling de fenol, o empresário Henrique Chagas sofreu uma parada cardiorrespiratória, causada por um edema pulmonar agudo ao inalar a substância. O caso aconteceu no início de junho passado, depois do procedimento estético em São Paulo.

O médico Felipe Ribeiro, integrante da Sociedade Brasileira de Dermatologia, diz que o procedimento deve ser feito apenas por médicos. O tratamento é seguro, se realizado sobre circunstâncias corretas.

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