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quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Eleições SP

A uma semana do 1º turno das eleições, veja como foi o nono debate entre candidatos à Prefeitura de SP

O próximo debate para a Prefeitura de São Paulo será na segunda-feira (30), às 10h, realizado pelo UOL/Folha de S.Paulo

Postado em 30 de setembro de 2024 por Rikelme Santos
Foto: ANTÔNIO CHAHESTIAN/RECORD

No debate promovido pela Record, os seis candidatos melhores colocados nas pesquisas para a Prefeitura de São Paulo tiveram mais uma oportunidade de apresentar suas propostas de campanha aos eleitores paulistanos.

Com os debates anteriores marcados por episódios de violência, o evento deste sábado não foi diferente, concentrando-se em trocas de acusações e ataques diretos entre os candidatos.

O atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), foi o principal alvo. No primeiro bloco, os candidatos apresentaram suas propostas de governo, mas não deixaram de criticar a atual gestão. Pablo Marçal (PRTB) e José Luiz Datena (PSDB) foram os que mais atacaram Nunes, enquanto Guilherme Boulos (PSOL), Tábata Amaral (PSB) e Maria Helena (NOVO) também usaram seus tempos de fala para criticar o prefeito, citando investigações em andamento e o uso do fundo público para a campanha eleitoral.

Nunes, por sua vez, defendeu sua gestão e aproveitou para alfinetar os adversários, mencionando os episódios de agressão nos debates anteriores:

“Aquelas pessoas que estão cometendo muitas agressões, que estão demonstrando esse desrespeito, estão com um alto índice de rejeição, e o candidato está percebendo. Esse negócio de ficar batendo… tem uma parte da população que gosta disso, mas, ainda bem, pelo bem da nossa democracia, a grande maioria rejeita.”

Na última pesquisa realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas, Nunes aparece liderando as intenções de voto com 28%, mas, pela margem de erro, segue tecnicamente empatado com Boulos, que tem 24,9% das intenções. Pablo Marçal aparece em terceiro, com 20,5%. O levantamento mostra que os percentuais de Nunes e Boulos oscilaram 1,2 ponto para cima, enquanto Marçal caiu 0,5 ponto. A margem de erro é de 2,6 pontos percentuais para mais ou para menos. Os demais candidatos não sofreram variações significativas em seus números.

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