Urnas Eletrônicas: Testes de Segurança e Transparência
Durante o Teste de Confirmação, dois códigos-fonte foram apresentados. O primeiro era idêntico ao da primeira fase, enquanto o segundo incorporava melhorias sugeridas.
As urnas eletrônicas passaram por rigorosos testes de segurança em maio deste ano, uma etapa essencial que ocorre desde 2009. Este evento, realizado na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em Brasília, marcou a segunda fase de avaliação para as eleições municipais. Os testes se dividem em duas etapas: o Teste Público de Segurança da Urna, que acontece um ano antes das eleições, e a Etapa de Confirmação, que ocorre no ano eleitoral.
Na primeira fase, a verificação pública dos sistemas do equipamento ocorre, permitindo que qualquer brasileiro maior de 18 anos participe. Segundo Júlio Valente, secretário de Tecnologia da Informação do TSE, essa abertura garante a transparência. Durante o Teste de Confirmação, os investigadores apresentam dois códigos-fonte. O primeiro é idêntico ao da primeira fase, enquanto o segundo incorpora melhorias sugeridas.
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Os investigadores observaram de perto cada linha dos códigos. Assim, testaram o gerenciador de dados, aplicativos, interface da urna, software de carga, software de votação, sistema de apuração e o kit JE-Connect. O evento foi acessível ao público e transmitido ao vivo pelo canal do TSE no YouTube. Além disso, cinco investigadores da Polícia Federal e quatro da Universidade do Mato Grosso do Sul participaram, reforçando a credibilidade do processo.
Na data da eleição, 27 urnas, previamente sorteadas pelo Tribunal Regional Eleitoral de Goiás, estarão em uso, garantindo a integridade do sistema. Portanto, esses testes são um passo importante para assegurar que as eleições sejam justas e transparentes, fortalecendo a confiança da população no processo democrático.