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domingo, 23 de fevereiro de 2025
Adolescente

Adolescente confessa homicídio de menino de 10 Anos no Distrito Federal

Carroceiro de 19 anos, que foi preso em 27 de setembro

Postado em 7 de outubro de 2024 por Micael Silva
João Miguel Silva, de 10 anos. Foto: Reprodução
João Miguel Silva, de 10 anos. Foto: Reprodução

Uma adolescente de 17 anos confessou, em depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), ter assassinado o menino João Miguel Silva, de 10 anos. A investigação revela que o desaparecimento de um cavalo, que pertencia ao companheiro da jovem, motivou o crime. O carroceiro de 19 anos, que foi preso em 27 de setembro, é acusado de ajudar a ocultar o corpo da criança.  As autoridades acusam o homem de ajudar a ocultar o corpo da criança.

A investigação, liderada pela 8ª Delegacia de Polícia (Estrutural), revelou que João Miguel havia pegado o cavalo do suspeito para ir ao SIA, mas acabou perdendo o animal. Após um mês de buscas, as autoridades localizaram o cavalo em um curral da Seagri. Para recuperá-lo, o proprietário precisou pagar R$ 2,5 mil.

Os investigadores acreditam que enterraram João enquanto ele ainda estava vivo. Ele desapareceu por cerca de 15 dias antes que as autoridades o encontrassem sem vida em uma área de mata no setor Lúcio Costa, em frente ao viaduto que dá acesso ao Guará I. Quando descobriram o corpo, ele estava com as mãos amarradas, um tecido preso ao pescoço e envolto em um pedaço de pano semelhante a um lençol.

Últimos Momentos e Relatos da Família

A família de João registrou seus últimos momentos, quando o viu brincando por volta das 18h do dia 30 de agosto. Vizinhos relataram que o menino foi ao mercado por volta das 21h. A tia de João comentou: “No dia a dia, ele ficava brincando na frente de casa. Ele não era menino de sair com estranhos. Era acostumado a ir ao mercado porque é perto de casa, não é tão longe. Esse era o único percurso que ele tinha para fazer, não pode ter ido a outro lugar.”

Embora o corpo de João tenha sido encontrado em uma fossa com água, os investigadores descartaram a possibilidade de afogamento, pois não havia água em seus pulmões. Além disso, não foram encontrados indícios de crimes sexuais associados ao caso. As informações sobre a identidade dos suspeitos continuam em sigilo enquanto a investigação prossegue.

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