Descubra 6 cachoeiras gigantescas ocultas em grandes cidades brasileiras
Encontre maravilhas naturais em cachoeiras gigantes e geladas
Como não se encantar com um país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza? Dados da Organização Mundial de Turismo (OMT) revelam que, no período pré-pandemia, o turismo global teve um avanço de 7,5%. Já o ecoturismo cresceu 20% no mesmo período, com destaque ao Brasil, responsável por atrair 19 milhões de viajantes do mundo todo, dos quais 18,6% optam por aproveitar a natureza local.
Por conta disso, o ecoturismo no país cresce cada dia mais. Segundo pesquisadores, isso acontece devido à busca contínua das pessoas em sair de rotinas estressantes que assolam os grandes centros urbanos, somando aos momentos de descanso algumas atividades de relaxamento, diversão, recreação e aventura, por exemplo.
Com suas dimensões continentais e uma vasta natureza, o Brasil acaba se tornando um dos principais destinos de ecoturismo no mundo. Ainda assim, muitas cidades guardam locais incríveis, que parecem cenas de filme, e pouquíssimas pessoas os conhecem, como as seis cachoeiras gigantescas que O Hoje listou para você.
Confira abaixo:
Cachoeira da Neblina – Rio de Janeiro
Considerada a maior queda d’água do Brasil com 450 metros de altura, a Cachoeira da Neblina está localizada no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, município de Guapimirim, Rio de Janeiro.
Devido à sua queda íngreme e perigosa, é proibido tomar banho ou chegar perto do local. A complexidade de deslocamento na área torna possível, apenas, a apreciação de sua beleza à distância. A aproximação da queda d’água só pode acontecer por meio de expedições autorizadas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
A Cachoeira da Neblina é apenas uma das atrações do Parque Nacional da Serra dos Órgãos. Nos arredores do local, os visitantes podem desfrutar de piscinas naturais, cachoeiras menores, abrigos de montanha e áreas para camping, centro de visitantes e espaços para piqueniques em meio a natureza.
Para aqueles que são fãs do montanhismo, o parque oferece a oportunidade de escalar famosos picos como o Dedo de Deus e a Agulha do Diabo.
Cachoeira do El Dorado – Amazonas
Bem situada no Parque Estadual Serra do Aracá, a Cachoeira do El Dorado despenca a pouco mais de 360 metros de altura – o equivalente a um prédio de 126 andares – em meio a uma paisagem abraçada pela rica vegetação local. No planalto das Guianas, ao norte do Amazonas, o local registra a presença de espécies andinas.
Em uma região remota e pouco habitada, a imponente queda d’água apresenta toda sua imensidão ao dar vida para cachoeiras menores ao redor, com cerca de 200 metros.
Reza a lenda que há uma grande planície alagada na região, o local seria parte condizente ao Lago Parime, responsável por banhar a mística cidade de Eldorado. A lenda fora criado pelo explorador espanhol Gonzalo Jimenez de Quesada que, em seus relatos de viagem, narrou a história de um rei tão rico que atirava pedras preciosas em um lago da região como oferenda aos deuses.
Cachoeira da Fumaça – Bahia
Dona de um dos mais belos cenários da Chapada Diamantina na Bahia, a Cachoeira da Fumaça alcança mais de 340 metros de queda. Em meio a imponentes paredões rochosos, surge uma cascata que rende ao Vale do Capão a mais bela paisagem.
A Cachoeira da Fumaça é aberta a visitas, e você pode apreciá-la tanto de cima quanto por baixo. O passeio mais comum e mais fácil é a apreciação da queda d’água por cima.
Para o passeio é preciso se preparar para longos 12km de trilha, ida e volta, que conta com uma subida inicial de 2km, exigindo dos visitantes muito fôlego e preparo físico. Mas, fique tranquilo, após a etapa inicial o trajeto fica mais fácil e até mesmo agradável.
Uma vez no topo, os visitantes escolhem qual mirante lhe agrada mais para apreciar a cascata. Muitos aventureiros aproveitam a viagem para um banho no Riachinho, uma cachoeira menor localizada próxima à saída da Fumaça.
Àqueles que optam por apreciar a Cachoeira bem de pertinho, pela parte baixa, é necessário se preparar para uma longa trilha de 36km, com alto nível de dificuldade. O percurso costuma levar em torno de três dias, contando com acampamento.
Cachoeira Véu da Noiva – Rio Grande do Sul
O Rio Grande do Sul esconde belíssimas quedas d’água que te convidam a viver aventuras gigantescas, uma delas é a Cachoeira Véu da Noiva. Localizada no Parque Nacional dos Aparados da Serra, a cascata despenca de incríveis 289 metros de altura. Por conta da força da água, não é possível acessar o poço da cachoeira, ou mesmo seu poço, mas apreciar a queda já é um belo atrativo aos aventureiros.
Para chegar até lá, os corajosos costumam pegar a Trilha do Cotovelo e seguir pela Trilha do Vértice, que oferece uma caminhada de cerca de 1,5km, bem sinalizada e até mesmo pavimentada em vários trechos.
Composta por mirantes, a trilha oferece diferentes mirantes para apreciação os cânions e quedas d’água, como a Cachoeira Véu da Noiva que corta o Cânion Itaimbezinho, de fácil visualização a partir do 4° mirante.
Cachoeira de Bel – Bahia
A Colônia Monte Alegre, localizada em Guaratinga, na Bahia, protege inúmeras belezas naturais, uma delas é a Cachoeira de Bel, no Parque Nacional do Alto Cariri. Rasgando rochedos e vegetação, a bela cascata desce por longos 280 metros de altura.
Para chegar lá, os aventureiros percorrem uma trilha fácil e tranquila de 1,8km de extensão. Uma vez perto da queda d’água, é possível observar uma incrível sucessão de quedas. A cachoeira em si pode ser apreciada tanto de baixo, onde há o poço disponível para banho, quanto de cima, por meio da bela vista do vale.
Por seu extenso tamanho, fica até difícil apreciar a paisagem por completo.
Cachoeira do Tabuleiro – Minas Gerais
No Distrito de Tabuleiro, a cerca de 19km da sede Conceição do Mato Dentro, a Cachoeira do Tabuleiro conta com 273 metros de queda livre, o equivalente a um prédio de 91 andares. A cascata rasga um incrível paredão rochoso multicolorido. Aos seus pés está a formação de um imponente poço, com seus 20 metros de profundidade e rodeado por blocos, inclusive, submersos.
O local foi considerado, por duas vezes consecutivas pelo Guia Quatro Rodas, uma das “7 Maravilhas da Estrada Real”. Aberto ao público das 8h às 17h, o Parque só pode ser acessado em dias de climas favoráveis.
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