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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
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Barbie do tráfico sexual

Venezuelana conhecida como Barbie, líder de rede de tráfico sexual, é presa nos EUA

Barbie operava a partir de um hotel na cidade

Postado em 8 de outubro de 2024 por Micael Silva
Estefania Primera, mais conhecida como Barbie Foto: Reprodução/TikTok
Estefania Primera, mais conhecida como Barbie Foto: Reprodução/TikTok

Estefania Primera, conhecida como Barbie, foi detida no final de setembro sob a acusação de liderar uma rede de tráfico sexual em El Paso, Texas. A venezuelana, que exibe diversas tatuagens associadas ao grupo criminoso Tren de Aragua, está envolvida em atividades ilícitas que se expandem por vários estados norte-americanos.

Barbie operava a partir de um hotel na cidade, localizada na fronteira com o México. Pelo menos uma mulher denunciou que Estefania a drogou para que vários homens a estuprassem no local, que a polícia fechou em 27 de setembro.

De acordo com a vítima, Estefania a drogou repetidamente com uma pílula de fentanil, uma substância que é 50 vezes mais potente que a heroína e 100 vezes mais forte que a morfina. As drogas a deixaram inconsciente, e quando recuperou a consciência, se viu sendo violentada por vários homens, conforme relatado em documentos do tribunal. A mulher afirmou ter sofrido ferimentos graves em decorrência do estupro coletivo.

Ao tentar escapar, Barbie a forçou a voltar ao hotel e a agrediu fisicamente, socando e chutando-a, reforçando sua imagem de pessoa violenta e intimidatória.

As investigações revelaram ainda que Estefania utilizava seus filhos como “mulas” para o tráfico de drogas do Tren de Aragua. Apesar de sua situação irregular, ela frequentemente postava fotos e vídeos em suas redes sociais, tendo cruzado a fronteira com sua família em agosto de 2023.

Os membros do Tren de Aragua, que entraram nos EUA pela fronteira de El Paso, ampliaram suas operações criminosas pelo país, incluindo contrabando de armas, tráfico de drogas e exploração sexual. A polícia os identificou como responsáveis por redes de prostituição forçada em oito estados: Texas, Nevada, Illinois, Califórnia, Flórida, Geórgia, Nova Jersey e Nova York.

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