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sábado, 19 de outubro de 2024
Nilson Nelson Machado

Ex-deputado que estuprou crianças muda de gênero e tenta enganar a PF

Sem aviso, alterou seus documentos e nome social

Postado em 9 de outubro de 2024 por Micael Silva
ex-deputado estadual Nilson Nelson Machado , passou a se identificar como Catarina da Lapa. Foto: Divulgação
ex-deputado estadual Nilson Nelson Machado , passou a se identificar como Catarina da Lapa. Foto: Divulgação

O ex-deputado estadual Nilson Nelson Machado, conhecido como Duduco, tentou enganar a polícia. Ele estava foragido, pois havia um pedido de prisão condenatória expedido pela Justiça. Para evitar a captura, Duduco, de 63 anos, supostamente mudou de gênero e passou a se identificar como Catarina da Lapa. Sem aviso, alterou seus documentos e nome social.

Ao ser abordada, Catarina afirmou que nunca foi Nilson Nelson. No entanto, os policiais federais desconfiaram e investigaram. Eles descobriram que Catarina da Lapa era, na verdade, Duduco, condenado por crimes graves contra crianças em 2013. Ele gerenciava uma creche na época.

Após um ano foragido, as autoridades localizaram Duduco no Rio de Janeiro. Policiais federais do Núcleo de Capturas (Nucap/SO/Drex) realizaram um levantamento de dados. A ação culminou na prisão do ex-parlamentar. Assim, as autoridades cumpriram o mandado de prisão definitivo da 1ª Vara Criminal da Comarca da Capital (TJSC).

Processo

Após os procedimentos de praxe, Catarina da Lapa foi levada ao sistema prisional do estado. A Justiça a condenou a cumprir 20 anos de prisão pelo crime de estupro de vulnerável.

Em 2019, Catarina teve a pena por abuso sexual contra crianças reduzida. Inicialmente, ela recebeu uma sentença de 31 anos, 4 meses e 20 dias em setembro de 2017. A condenação foi por maus-tratos e abuso sexual de crianças e adolescentes em Florianópolis. Assim, a nova pena ficou em 25 anos, 6 meses e 20 dias de reclusão em regime fechado.

Catarina recorreu da decisão, mas o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) manteve a condenação. Contudo, readequou a pena. Em maio de 2013, crianças atendidas por um projeto social relataram abusos. Na época, Catarina ainda se identificava como homem.

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