Os advogados de Sean Diddy Combs, conhecido rapper e empresário, chegaram a um acordo inicial com os promotores do caso que o envolve. Nesta quinta-feira (10), as partes decidiram não fazer mais declarações à mídia sobre o processo. Essa decisão surgiu em meio a um clima tenso, marcado por alegações de vazamento de informações e vídeos sensíveis.

A solicitação para o acordo de silêncio foi apresentada pela equipe jurídica de Diddy após a defesa acusar os policiais federais de vazarem informações do júri para a imprensa. O vazamento de um vídeo em que o cantor aparece agredindo sua ex-namorada, Cassie Ventura, gerou controvérsias e intensificou a pressão sobre o rapper. 

Segundo o advogado do artista, a divulgação do material teria sido orquestrada pelo governo federal, o que, segundo ele, prejudicou a reputação de Combs sem qualquer remuneração.

No documento enviado ao tribunal, a defesa de Diddy alegou que o Departamento de Segurança Interna atuou de maneira inadequada ao enviar o vídeo a uma emissora, fazendo com que o caso ganhasse notoriedade na mídia. Essa ação, segundo os advogados, foi uma tentativa de difamar ele, afetando sua imagem pública e sua vida pessoal.

Diddy

Como resposta a essas alegações, o procurador assistente dos Estados Unidos negou qualquer envolvimento na divulgação do vídeo. Ele, inclusive, acusou o advogado de Sean, Marc Agnifilo, de fazer alegações infundadas, caracterizando a acusação como um ataque racista ao governo. 

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Essa troca de acusações revela um embate intenso entre a defesa de Diddy e os promotores.Além disso, a decisão de buscar um acordo não foi imposta pelo juiz responsável pelo caso.

O magistrado, que supervisiona o processo, confirmou que Sean Combs permanecerá preso, uma vez que não foi feito um novo pedido de fiança. Isso mantém o rapper em uma situação complicada enquanto as investigações e o julgamento continuam.