Na manhã desta terça-feira (15), em Goiânia. Uma criança de apenas 5 anos foi levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em estado crítico. Sem sinais vitais e com rigidez corporal, a situação alarmou a equipe médica. 

A condição despertou suspeitas sobre as circunstâncias da morte. Os médicos decidiram acionar o Instituto Médico Legal (IML) para realizar um exame cadavérico.

A criança

De acordo com o pai da vítima, o episódio ocorreu por volta das 6h20. Ele relatou que o filho pediu água e, em seguida, começou a convulsionar. O pai tentou acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas a equipe não compareceu. Desesperado, ele pediu ajuda a uma vizinha, que o acompanhou até a UPA do residencial Itaipú.

Ao chegar na UPA, a criança já estava desacordada. A pele apresentava uma coloração arroxeada e havia rigidez cadavérica. A equipe médica fez uma avaliação rápida e confirmou o óbito. 

As condições em que a criança foi encontrada levantaram dúvidas sobre o relato do pai. Por isso, foi decidido que o corpo seria encaminhado ao IML para a realização do exame.

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O depoimento do pai, somado às evidências encontradas pelos médicos, gerou desconfiança. A equipe da UPA informou à Polícia Civil sobre a situação. O caso foi registrado na delegacia local e agora está sob investigação. As autoridades buscam entender as circunstâncias da morte da criança. 

A investigação deverá esclarecer se houve negligência ou se a morte foi resultado de um problema de saúde. A polícia irá analisar o histórico médico da criança. A atuação do pai e a resposta do Samu também serão avaliadas.