Uma servidora da assistência social de Itirapuã (SP), foi condenada a sete anos de prisão por crimes relacionados à pornografia infantil. A sentença, divulgada nesta quinta-feira (17/10), também determinou a perda do cargo público da ré.

A assistente social foi denunciada pelo promotor de Justiça Túlio Vinícius Rosa, enfrentando acusações de oferecer, trocar e divulgar fotos e vídeos com cenas de sexo explícito envolvendo crianças e adolescentes. Esses atos configuram violações do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e de sigilo funcional.

O Ministério Público comprovou que a servidora, enquanto atuava na rede de proteção, utilizou o WhatsApp para compartilhar um vídeo com conteúdo sexual explícito de uma adolescente de 14 anos que estava sob sua supervisão. Além disso, a ré fez vídeos e fotos da internação psiquiátrica de outra adolescente, compartilhando informações confidenciais que deveriam ser mantidas em segredo de Justiça.

Investigações do caso ligado à pornografia infantil

Uma das adolescentes mencionou ter sido vítima de exploração sexual em uma pousada de propriedade do parceiro da servidora, localizada ao lado da casa onde o casal reside. Durante as investigações, as autoridades encontraram um homem com vários antecedentes criminais, incluindo tráfico de drogas e associação criminosa, levantando preocupações sobre a segurança do ambiente para a estadia de menores.