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domingo, 22 de dezembro de 2024
Julgamento

STF forma maioria para proibição de revista íntima vexatória em presídios

Julgamento foi suspenso, mesmo com placar definido

Postado em 18 de outubro de 2024 por Thiago Borges
STF forma maioria para proibição de revista íntima vexatória em presídios
STF formou maioria para proibir revista íntima vexatória Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) alcançou maioria de votos, nesta sexta-feira (17), com um placar de 6 a 5, para proibir revistas íntimas vexatórias nos presídios, que visam evitar a entrada de drogas, armas e celulares. Apesar disso, o julgamento foi interrompido após um pedido de destaque feito pelo ministro Alexandre de Moraes, o que significa que o caso, que estava sendo analisado virtualmente, será retomado em uma sessão presencial, ainda sem data definida.

O julgamento no STF começou em 2016 e já foi pausado várias vezes devido a solicitações de vista. O mais recente avanço no caso ocorreu com o voto do ministro Cristiano Zanin, que havia interrompido a análise em maio deste ano para avaliar o processo com mais profundidade. Agora, Zanin seguiu o relator, ministro Edson Fachin, votando pela proibição das revistas vexatórias.

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O recurso em questão foi apresentado pelo Ministério Público, que busca reverter a absolvição de uma mulher que tentou entrar em um presídio de Porto Alegre com 96 gramas de maconha escondidos em um preservativo, inserido na sua vagina. A mulher, inicialmente condenada em primeira instância, foi absolvida pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), que considerou ilegal o procedimento de revista íntima.

Assim, a análise do caso foi suspensa novamente, aguardando nova data para ser retomada no plenário físico do STF.

Com informações da Agência Brasil

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