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segunda-feira, 28 de outubro de 2024
Gustavo Gayer

PF aponta que Gustavo Gayer financiou atos de 8 de janeiro

O deputado federal Gustavo Gayer teria desviado recursos públicos provenientes da cota parlamentar para financiar os atentados antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023

Postado em 25 de outubro de 2024 por Micael Silva
Deputado Gustavo Gayer Foto: Reprodução/ Bruno Spada
Deputado Gustavo Gayer Foto: Reprodução/ Bruno Spada

A Polícia Federal (PF) revelou que o deputado federal Gustavo Gayer teria desviado recursos públicos provenientes da cota parlamentar para financiar os atentados antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília. As informações constam em um relatório enviado pela PF ao Supremo Tribunal Federal (STF), que culminou em uma operação realizada nesta sexta-feira (25/10), envolvendo o cumprimento de 19 mandados de busca e apreensão.

A investigação teve início após a prisão de João Paulo de Sousa Cavalcante, apontado como assessor informal de Gayer, que teria sido contratado por uma empresa privada, alegadamente para prestar serviços de comunicação. Contudo, de acordo com as investigações, Cavalcante cuidava da agenda pessoal do parlamentar e não pôde ser formalmente contratado como assessor devido a pendências na Justiça Eleitoral.

Segundo o ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito no STF, a investigação começou no contexto dos atos antidemocráticos, e a análise do celular de Cavalcante revelou indícios do desvio de recursos públicos para apoiar os atentados. Moraes afirmou que o desvio foi realizado em conjunto com Gayer.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) também mencionou o desvio de recursos. Em resposta, Gayer afirmou nas redes sociais que desconhece a investigação e negou qualquer irregularidade, criticando o tratamento que tem recebido da Polícia Federal e do ministro Alexandre de Moraes.

A PF alega que o deputado faz parte de uma organização criminosa voltada para desviar recursos públicos, e as investigações sobre o financiamento dos atentados seguem em um processo separado e sob sigilo no STF.

 

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