Procon Goiás e TJ-GO promovem Mutirão de Conciliação
Evento facilitará negociação de dívidas e resolução de conflitos diretos entre consumidores e empresas
Entre os dias 28 e 31 de outubro, o Procon Goiás, em parceria com o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), realizará um Mutirão de Conciliação. O evento, que antecede a 19ª Semana Nacional de Conciliação, visa estabelecer um canal direto de comunicação entre fornecedores e consumidores, promovendo um ambiente propício para a resolução de conflitos.
Atendimento sem agendamento
Durante os quatro dias do mutirão, os consumidores poderão apresentar suas demandas diretamente a representantes das empresas participantes, sem a necessidade de agendamento prévio. Questões como cobranças indevidas, cancelamentos de serviços e atrasos em entregas poderão ser discutidas e solucionadas no local. Os conciliadores do TJ-GO e do Procon Goiás estarão à disposição para mediar as tratativas, garantindo um processo ágil e eficaz.
Marco Palmerston, superintendente do Procon Goiás, enfatiza a importância do evento para ambas as partes: “Evitar a abertura de processos, tanto administrativos quanto judiciais, é um grande benefício. Essa comunicação direta permite que consumidores e fornecedores cheguem a um acordo de forma mais rápida, evitando transtornos adicionais.”
Empresas participantes
O Mutirão de Conciliação contará com a presença de grandes empresas como Equatorial, Bradesco, Tim, Vivo, Claro, Mercado Livre e Caixa Econômica Federal. O atendimento será realizado das 9h às 16h na Escola Estadual de Defesa do Consumidor, localizada no 2º andar da sede do Procon Goiás, na Rua 8, nº 242, Edifício Torres, no Setor Central de Goiânia (GO).
O juiz Leonys Lopes, coordenador do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), ressalta que a iniciativa não só facilita a resolução de conflitos de consumo, mas também contribui para a desjudicialização das demandas. “O mutirão é uma oportunidade valiosa para negociar dívidas e solucionar problemas diretamente com as empresas,” conclui o magistrado.