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terça-feira, 24 de dezembro de 2024
Caso João Miguel

Apreensão de adolescentes suspeitos no caso de João Miguel

Dois adolescentes foram detidos como suspeitos do assassinato de João Miguel

Postado em 29 de outubro de 2024 por Micael Silva
Dois adolescentes foram detidos pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) em relação ao assassinato de João Miguel, Foto: Divulgação
Dois adolescentes foram detidos pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) em relação ao assassinato de João Miguel, Foto: Divulgação

Dois adolescentes foram detidos pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) em relação ao assassinato de João Miguel, de 10 anos. Uma das apreensões envolve uma menina de 16 anos, namorada de Jackson Nunes de Souza, de 19 anos, que também foi detida e libertada no sábado. Um adolescente é identificado como principal responsável pelo crime. O segundo envolvido é o irmão de Jackson, que também possui 16 anos.

Jackson estava sob custódia desde 27 de setembro. A 8ª Delegacia de Polícia (Estrutural) solicita, no dia 22 de outubro, a mudança da prisão temporária para preventiva, tendo a aprovação do Ministério Público. Contudo, a Justiça não se manifestou antes do fim do prazo de 30 dias da detenção temporária, resultando na liberdade do suspeito. Os investigadores apontam Jackson como cúmplice no assassinato de João Miguel. Ele admitiu aos policiais que participaram do ato, que foi planejado pela namorada.

Após a detenção de Jackson, um adolescente, que permaneceu livre, foi apreendida pelas equipes da PCDF. O irmão de Jackson também foi detido.

 Antes do desaparecimento de João Miguel, os familiares da criança souberam de um caso que envolveu o desaparecimento de um cavalo de Jackson. No dia em que o animal desapareceu, Jackson havia emprestado um cavalo a João Miguel, que o utilizou para ir ao Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), acompanhado de Jackson e sua namorada. Os três se dirigiram a um local para buscar ração para os animais. Na volta, João Miguel teria solto o cavalo, mas a família acredita que isso ocorreu por acidente.

Um mês depois, o cavalo foi encontrado no curral da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. Para retirá-lo, seria necessário pagar R$ 2,5 mil. “Ameaçaram João de morte depois disso. Quando encontramos o corpo, notamos que a corda usada era semelhante à do cavalo”, relatou uma familiar.

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