Nesta terça-feira (29) o Nicolás Maduro, o ditador da Venezuela, acusou o Itamaraty, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, de ter vínculos com o Departamento de Estado dos EUA, o que, segundo ele, teria influenciado o veto à entrada da Venezuela como país-parceiro nos Brics.

As declarações do ditador venezuelano sobre o Itamaraty revelam um ponto de vista bastante crítico e polêmico acerca da política externa brasileira, especialmente em relação à Venezuela.

Leia também: Governo anuncia novas regras para transporte aéreo de animais

Ao afirmar que o Itamaraty é “um poder dentro do poder” e que tem uma longa história de conluio com os Estados Unidos, Maduro busca não apenas deslegitimar a atuação brasileira, mas também reforçar a narrativa de uma Venezuela cercada por conspirações externas.

Essa visão reflete a tensão histórica entre os dois países, acentuada por questões políticas, econômicas e ideológicas. Desde a década de 1960, as relações Brasil-Venezuela foram moldadas por contextos diversos, onde a influência dos EUA frequentemente foi um ponto de atrito.

Em conclusão, as declarações de Nicolás Maduro sobre o Itamaraty evidenciam a complexa e tensa relação entre Brasil e Venezuela, marcada por desconfianças e acusações mútuas. Além de tentar deslegitimar a posição do Brasil, Maduro também reforça sua narrativa de um país sob ataque externo.