Assassinos de Marielle e Anderson são condenados a 78 e 59 anos de prisão
Ronnie Lessa e Élcio Queiroz condenados
O julgamento de Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, apontados como assassinos de Marielle e Anderson terminou e eles são condenados. No tribunal os executores do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, foi concluído nesta quinta-feira (31/10), no 4º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro. Após dias de audiência, o tribunal condenou Lessa a 78 anos, 9 meses e 30 dias de prisão, enquanto Élcio cumprirá 59 anos, 8 meses e 10 dias de pena. Ambos deverão cumprir a pena em regime fechado e pagar uma indenização de R$ 706 mil por danos morais às famílias das vítimas. As indenizações incluem os filhos e as viúvas de Marielle e Anderson.
Assassinos de Marielle e Anderson são condenados
Além da indenização, os condenados foram sentenciados ao pagamento de pensão ao filho de Anderson Gomes, até que ele complete 24 anos. A prisão preventiva de ambos foi mantida, e a juíza Lucia Glioche negou o pedido de recorrerem em liberdade. Durante o julgamento, o Ministério Público havia solicitado uma pena de 84 anos, enquanto a defesa dos réus argumentou que as penas fossem ajustadas conforme o nível de participação de cada um. Em resposta, o tribunal manteve a pena estabelecida após a análise dos debates entre acusação e defesa, finalizados nesta quinta às 16h50.
Os depoimentos de testemunhas e as falas dos réus aconteceram na quarta-feira, sem que os jurados tivessem contato com terceiros. Na etapa final, o promotor Fábio Vieira classificou os réus como “sociopatas”, alegando que a confissão foi feita para obter algum benefício. A defesa, em contrapartida, questionou a acusação de motivação torpe e argumentou que Élcio, ao dirigir o veículo, teria assumido que apenas Marielle seria alvo do crime. Paralelamente, a investigação sobre os mandantes, que inclui os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, segue em separado no STF, onde a Procuradoria-Geral da República denunciou também outros envolvidos, incluindo ex-policiais e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro.
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