Homem é intimado a entregar fitas de festas proibidas de Diddy
Empresário é intimado a entregar provas de festas e acusações contra Diddy
Courtney Burgess possui evidências que podem definir o futuro de Sean Diddy Combs e de outras celebridades americanas. Empresário musical, Diddy está preso desde dia 16 de setembro, aguardando julgamento sob acusações de crimes como tráfico de pessoas e abuso. Ele foi intimado a entregar vídeos e documentos que registraram festas “freak-off” organizadas pelo rapper.
Burgess já compareceu ao tribunal federal de Lower Manhattan, ao lado de seu advogado, Ariel Mitchell. Ambos avisaram o contato dos agentes do Departamento de Segurança Interna e confirmaram a posse das provas. Entre os arquivos, estão registros dos eventos privados de Diddy e o diário de Kim Porter, ex-esposa do rapper. Essas provas serão apresentadas à Justiça.
No tribunal, Burgess declarou que testemunhou e guardou arquivos que revelam aspectos controversos das festas promovidas pelo artista. A entrega desses registros está sendo discutida em audiências separadas.
Além das acusações criminais, a prisão de Diddy teve impacto direto em suas finanças. Em 2019, segundo a Forbes, o patrimônio do rapper chegou a US$ 740 milhões (aproximadamente R$ 4,2 bilhões). No entanto, uma semana antes da detenção, o valor já caiu quase pela metade, estimado em US$ 400 milhões (cerca de R$ 2,3 bilhões).
Zack O’Malley Greenburg, ex-editor da Forbes, comentou sobre o declínio financeiro de Diddy. Ele afirmou que analisa a situação financeira atual do rapper “é como tentar pegar uma faca em queda”. Greenburg acrescentou a sua opinião: “Acredito que ele já foi bilionário, mas hoje já não é mais”.
As consequências das acusações para Diddy vão além dos tribunais. Desde que o escândalo emergiu, ele perdeu o posto como promotor da Diageo, uma das principais empresas de bebidas alcoólicas. Além disso, vendeu suas ações da Revolt e viu o valor de seu catálogo musical despencar.