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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Eleições OAB-GO

Rafael Lara diz que prerrogativas representaram a principal bandeira de sua gestão

“Essa é a pauta mais importante para a advocacia não só de Goiás, mas do Brasil”, disse o presidente ao garantir que, se reeleito, não permitirá retrocessos às conquistas da categoria

Postado em 1 de novembro de 2024 por Felipe Cardoso
Rafael Lara - Foto Guilherme Cardoso_O HOJE

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seção Goiás (OAB-GO), Rafael Lara, compareceu à sabatina do jornal O Hoje, na manhã da última quinta-feira, 31, para comentar as conquistas do último triênio à frente da Ordem, bem como firmar novos compromissos caso termine reeleito no dia 29 de novembro.

Durante a sabatina apresentada pelos jornalistas Felipe Cardoso e Herbert Alencar, o jurista declarou, primeiro, que a pauta das prerrogativas foi o “compromisso número um” dos últimos anos. “Essa é a pauta mais importante para a advocacia não só de Goiás, mas do Brasil. E nesse quesito, a gente tem avançado e conquistado muito. Me lembro quando assumi a presidência da Ordem, em 2021, que a advocacia nem conseguia atender um cliente no sistema prisional. Precisávamos de agendamento. Logo no início derrubamos essa realidade.

E continuou: “Também fizemos algo que há muito tempo era sonhado pelas subseções, que é a interiorização da nossa procuradoria de prerrogativas. Fizemos uma seleção, foram realizadas provas e ocupamos os espaços para procuradores de prerrogativas nas regionais. Atuamos em praticamente todos os casos que chegaram pra Ordem. (…) As prerrogativas representaram a principal bandeira da nossa gestão”.

Nas campanhas adversárias, uma das principais críticas à atual gestão está relacionada à questão da transparência. Questionado sobre o assunto, Lara as considerou sem fundamento.

“Eu sinceramente não sei quais são essas críticas. Não sei o que podem alegar sobre uma eventual falta de transparência. A OAB Goiás é modelo de transparência no Brasil. Temos um portal de transparência que não é obrigatório, mesmo assim temos o melhor de todo País. Ganhamos o prêmio nacional por isso e se alguém quiser saber dos gastos da OAB, basta entrar no site que terá acesso às notas fiscais e tudo o que foi feito. Sendo assim, essa é uma crítica vazia, uma crítica de oposição, de oportunismo, pois a Ordem não só é transparente como é muito responsável no que faz.”

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A oposição também tem afirmado que Lara era contra a reeleição e agora foi na contramão do que afirmava ao buscar a recondução ao cargo. “Nunca falei que era contrário. Muito pelo contrário. Trabalhei muito pela reeleição do ex- presidente Lúcio Flávio e sempre disse que os avanços que são conquistados merecem ser consolidados. Quem tem que definir ser a favor ou não da reeleição é a própria advocacia. São eles que vão dizer, na urna, se querem ou não que eu continue.”

O presidente também foi perguntado sobre o seu principal compromisso caso termine reconduzido. “Sempre digo que a OAB está em constante mutação e adequação da realidade. As demandas da advocacia são dinâmicas. É um ente em movimento. Então vamos trabalhar em primeiro lugar pela manutenção das conquistas que tivemos. Não vamos abrir mão das nossas conquistas, e continuaremos dando respostas rápidas à advocacia.”

De volta às críticas da oposição, Rafael Lara também rebateu os discursos de que a OAB não possui independência em relação ao Governo de Goiás. “Em primeiro lugar, defendo que a Ordem é governo sempre. Independentemente de quem estiver na prefeitura, a Ordem manterá o bom diálogo. A Ordem não tem paixão ideológica, não tem partido tatuado no peito. Temos independência em relação ao governo, mas temos um bom relacionamento com o atual governador, como teremos com o próximo, seja ele quem for.”

E complementou: “O que não podemos é confundir o bom relacionamento com uma proximidade perniciosa. Temos e teremos sempre proximidade suficiente para dialogar e construir juntos. Quem acha que temos que ser inimigos do Estado é quem quer utilizar a Ordem como cabo de chicote. A OAB-GO é da direita, da esquerda, dos evangélicos, dos católicos, candomblecistas, dos agnósticos, enfim, ela é de todos”.

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