Dia de Finados: entenda as cinco fases do luto e como superar a dor da perda
Especialista explica que compreender as próprias emoções pode facilitar a superação da dor
Neste sábado (2), Dia de Finados, muitos brasileiros se reúnem para lembrar e homenagear aqueles que já partiram. Este momento é crucial para lidar com a dor da perda, um sentimento que se manifesta de forma única em cada pessoa. A psiquiatra Elisabeth Kübler-Ross descreve cinco fases do luto: negação, raiva, negociação, depressão e aceitação. Embora essas etapas não sejam sempre lineares, respeitar o próprio ritmo é fundamental para que o luto se desenvolva de maneira natural.
Durante o processo de luto, o autoconhecimento desempenha um papel essencial. Compreender as próprias emoções pode facilitar a superação da dor. Muitas vezes, as pessoas se sentem pressionadas a “superar” a perda rapidamente, mas cada um tem seu próprio tempo. É crucial aceitar que o luto é uma jornada pessoal e respeitar esse processo.
A abordagem da Constelação Familiar, desenvolvida pelo alemão Bert Hellinger, oferece uma perspectiva profunda sobre o luto. Essa prática enfatiza a importância de reconhecer tanto a presença quanto a ausência dos entes queridos dentro do sistema familiar. Honrar a memória dos falecidos ajuda a manter um vínculo saudável e equilibrado, respeitando a trajetória de cada membro da família.
Dicas para lidar com a dor da perda
Para ajudar na superação do luto, especialistas sugerem algumas práticas:
-Aceite o ciclo da vida: Reconhecer que a morte faz parte da existência humana pode facilitar a aceitação da perda. Respeite seu tempo e não se pressione para superar rapidamente.
-Honre a memória de quem partiu: Manter a lembrança dos falecidos de forma saudável reforça os vínculos afetivos sem transformá-los em fardos emocionais.
-Libere o peso emocional do passado: Muitas vezes, as pessoas carregam lutos de gerações anteriores. Trabalhar essas emoções, especialmente através da Constelação Familiar, pode aliviar a dor.
-Respeite o destino de cada um: Compreender que cada pessoa tem sua própria jornada é fundamental para o processo de cura.
-Continue vivendo plenamente: Valorizar a própria vida e seguir em frente é uma forma de homenagear os que se foram, mantendo viva a gratidão pela vida.