Nesta terça-feira (5) , a deputada federal Carol Dartora (PT-PR) revelou que tem sido alvo de constantes ameaças de morte e ataques racistas. A parlamentar compartilhou a denúncia em suas redes sociais, afirmando que os ataques se intensificaram nos últimos dias, com o envio de e-mails ameaçadores com o objetivo de “calar” sua voz. 

As mensagens foram encaminhadas à Polícia Federal (PF), ao Ministério Público Federal (MPF) e à Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados, que irão apurar o caso.

“Nesta semana, recebi mais uma ameaça contra a minha vida, mais uma tentativa de me calar e me intimidar”, escreveu Carol Dartora em uma postagem na rede social X (antigo Twitter). Ela explicou que ocupar um espaço de poder como mulher negra é um ato diário de resistência. “Assumi o compromisso de lutar por justiça social, direitos humanos e inclusão para todos”, acrescentou a deputada, destacando os desafios e os riscos que sua atividade política impõe.

Carol também relatou que, além das ameaças, os ataques racistas e as mensagens de ódio têm causado grande sofrimento a ela, sua família e amigos. “Essa violência política é cruel, insuportável – e me adoece”, afirmou, ressaltando que o medo constante tem sido uma realidade diária em sua vida. A deputada ainda lamentou que ninguém deveria ser alvo desse tipo de violência simplesmente por exercer o direito de representar o povo.

A parlamentar ressaltou a importância de sua luta por um país mais igualitário e disse que, apesar das ameaças, continua firme em sua trajetória. “Cada ataque me lembra do quanto nossa presença e voz incomodam, mas também do quanto elas são necessárias. Não vamos recuar. A resistência é o que nos trouxe até aqui, e é ela que vai nos levar adiante”, afirmou.

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A deputada concluiu sua mensagem destacando a urgência de políticas públicas que enfrentem a discriminação e protejam aqueles que se dedicam à luta por justiça e igualdade. “Cada ato de coragem e cada palavra em defesa da justiça são o que alimenta a esperança de uma sociedade onde todos possam viver sem medo e com dignidade”, concluiu a deputada.