Diddy obrigava convidados a assinar termo de sigilo de 70 anos em festas
A defesa do artista nega as acusações
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O rapper e produtor musical Sean Combs, conhecido como Diddy, está preso desde setembro, novas investigações apontam que Diddy obrigava convidados a assinar termo de sigilo. Ele é acusado de crimes como tráfico sexual, extorsão, associação criminosa e promoção da prostituição. Com julgamento marcado para 5 de maio de 2025, Diddy enfrenta novas alegações sobre a organização de suas festas privadas, conhecidas como “freak offs”, em que exigia de todos os convidados um acordo de confidencialidade com duração de 70 anos.
Diddy obrigava convidados a assinar termo de sigilo
O site TMZ informou que os termos proibiam qualquer divulgação sobre o cantor, sua família e associados. Para manter a privacidade, os convidados eram instruídos a não gravar vídeos nem tirar fotos sem autorização. Entretanto, a testemunha Courtney Burgess afirma possuir vídeos de algumas dessas festas. De acordo com ele, as gravações mostram celebridades, incluindo menores de idade, em atos libidinosos e sob efeito de substâncias. Segundo o advogado de Burgess, os vídeos foram entregues a ele por Kim Porter, ex-companheira de Diddy, que faleceu em 2018. Além disso, ele afirma que uma celebridade mais conhecida que o próprio Diddy aparece nas imagens.
A defesa do artista nega as acusações e alega que são uma tentativa de obter publicidade. Entretanto, registros das investigações revelaram que, ao ser preso, a polícia encontrou drogas, fuzis e mais de mil frascos de lubrificante em suas propriedades em Los Angeles e Miami. A denúncia inicial foi feita por Cassie Ventura, ex-namorada de Diddy. Ela o acusa de abuso sexual, além de obrigá-la a usar drogas e a participar de relações com outros homens.
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Em meio às acusações, Diddy segue sob custódia no Metropolitan Detention Center, no Brooklyn, enquanto detalhes de suas festas e denúncias de antigos relacionamentos continuam a vir à tona.