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quarta-feira, 13 de novembro de 2024
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Crueldade

Estudante de medicina atropelou e matou a mãe intencionalmente, conclui polícia

Jovem pediu dinheiro pra mãe, comprou drogas antes de matá-la

Postado em 10 de novembro de 2024 por Otavio Augusto
Estudante que matou a mãe. Foto: Divulgação

Neste sábado, 9 de novembro, a Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) concluiu que o estudante de medicina atropelou e matou a mãe intencionalmente. Carlos Eduardo Tavares Cardoso, de 32 anos, teve a intenção de matar a própria mãe, Eliana de Lima Tavares Cardoso, de 59 anos, ao atropelá-la enquanto ela andava de bicicleta em Campos dos Goytacazes (RJ). O caso ocorreu em 28 de outubro, quando o universitário acelerou o carro e atingiu a mãe, que pedalava uma bicicleta elétrica. O impacto resultou na morte imediata da vítima.

Estudante de medicina atropelou e matou a mãe

A investigação, conduzida pela 146ª Delegacia de Polícia (Guarus), indicou que Carlos Eduardo circulava em uma área com boa iluminação e visibilidade e que reconheceu a bicicleta de sua mãe antes de atingi-la. Segundo o delegado Carlos Augusto Guimarães, o estudante estava ciente da cor amarela vibrante do veículo, que testemunhas locais também identificaram facilmente. Guimarães ainda destacou que o estudante tinha um histórico de agressões contra a mãe, e, anteriormente, já havia tentado destruir a bicicleta.

De acordo com o relato policial, Carlos Eduardo havia pedido dinheiro à mãe para comprar alimentos e cigarro antes de sair com o carro do pai. No trajeto, ele comprou cocaína e maconha em uma comunidade. No retorno para casa, avistou sua mãe e, segundo a polícia, a atropelou de forma proposital. Inicialmente, o caso foi tratado como homicídio culposo, mas a análise de imagens e depoimentos direcionaram o indiciamento para feminicídio.

Estudante de medicina atropelou e matou a mãe
Estudante e a mãe. Foto: Divulgação

“O autor não demonstrou sentimentos ao ver a mãe morta no local. Havia um histórico robusto de agressões físicas e verbais, o que caracteriza o caso como feminicídio”, declarou o delegado. Até o momento, a defesa de Carlos Eduardo não se manifestou sobre o caso.

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