Policiais investigados por segurança ilegal de empresário vinculado ao PCC
A confirmação veio de fontes da cúpula da Polícia Militar de São Paulo, que destacaram a gravidade da situação
Oito policiais militares, que atuavam como seguranças particulares para o empresário Antônio Vinícius Gritzbach, estão sob investigação há cerca de dois meses e devem ser demitidos. A confirmação veio de fontes da cúpula da Polícia Militar de São Paulo, que destacaram a gravidade da situação.
Em abril, os policiais foram flagrados fazendo a segurança do empresário no Fórum da Barra Funda. A prática é proibida para PMs, cuja atuação privada só é permitida em casos específicos, como na Operação Delegada, uma parceria com a prefeitura que prevê remuneração adicional para atividades públicas.
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Gritzbach é réu confesso em processos ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC), o que torna a conduta dos policiais ainda mais incompatível com os princípios da corporação. Ainda que o inquérito não confirme envolvimento dos PMs na morte de Gritzbach, eles podem ser expulsos da corporação por desvio de conduta.
Na delação premiada, o empresário denunciou policiais civis do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) e do 24º Distrito Policial da Capital. Policiais civis citados na denúncia já foram afastados.
Os PMs afastados faziam parte da Força Tática, atuando no 18° e no 23º batalhões.