A reunião do G20 deste ano está acontecendo pela primeira vez no Brasil, com a cúpula marcada para esta segunda-feira (18) e terça-feira (19) no Rio de Janeiro. Governantes de todo o mundo já começam a chegar à cidade, que sedia o evento. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participará da recepção aos chefes de Estado que estarão presentes. A cerimônia de boas-vindas ocorrerá no Museu de Arte Moderna, a partir das 8h30.

Entre os líderes confirmados para a cúpula estão o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente da China, Xi Jinping. Outros nomes importantes que já confirmaram presença incluem: Javier Milei, presidente da Argentina; Yoon Suk-Yeol, presidente da Coreia do Sul; Claudia Sheinbaum, presidente do México; Emmanuel Macron, presidente da França; Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia; Anthony Albanese, primeiro-ministro da Austrália; Olaf Scholz, primeiro-ministro da Alemanha; Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá; Giorgia Meloni, primeira-ministra da Itália; Shigeru Ishiba, primeiro-ministro do Japão; e Keir Starmer, líder do Partido Trabalhista do Reino Unido.

Às 10h, será lançada oficialmente a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, com uma das metas de alcançar mais de 500 milhões de pessoas por meio de transferências de renda até 2030. Na semana passada, o ministro do Desenvolvimento, Wellington Dias, anunciou que pelo menos 41 países já possuem projetos para a Aliança, embora ainda não haja um número oficial de nações que aderirão ao plano.

Às 14h30, os líderes vão discutir um dos principais temas da cúpula: a reforma da governança global. No domingo (17), o secretário-geral da ONU afirmou que é fundamental garantir a representação dos países do Sul Global nas decisões internacionais. Na terça-feira (19), o foco será o desenvolvimento sustentável e a transição energética, tema que será debatido ao longo do dia. O evento será encerrado ao meio-dia, com a leitura da declaração final do G20.

Uma das maiores preocupações do governo brasileiro é alcançar um consenso entre os países participantes para a declaração final. Em particular, há receios de que a Argentina, que recentemente retirou sua participação na COP 29 e nega a existência das mudanças climáticas, se oponha à proposta brasileira de instituir uma taxação de 2% sobre os super-ricos.